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Pequenas Doses

PEQUENAS DOSES

Luiz Antônio Nogueira da Guia.

Aproximação com Magdala?

O vereador Leo Mendes da base da prefeita Magdala Furtado, com influência na secretaria de turismo, mudou-se de “armas e bagagens” para o MDB controlado em Cabo Frio pelo ex-prefeito Marquinho Mendes. Qual o significado político dessa troca? Se examinarmos, com cuidado alguns nomes do secretariado municipal, teremos a resposta completa. Afinal, o grupo político de Marquinho Mendes e Janio conversam e solidificam aproximação com Magdala?

Reconexão

Afinal, o atual governo “passou o cerol” em praticamente toda a equipe do governo de José Bonifácio (PDT) e mudou radicalmente a orientação política, econômica e social, que o ex-prefeito havia estabelecido desde o início do mandato. Além disso, ainda vice-prefeita, Magdala Furtado e seu grupo hostilizou o falecido prefeito, sem respeitar o momento de fragilidade em que vivia. A reconexão com o grupo que apoiou e viveu o governo de José Bonifácio é no mínimo surpreendente, digamos assim.

Sempre próximo

O mesmo não se pode dizer do grupo político do ex-prefeito Marquinho Mendes (MDB), impedido de ser candidato por questões de ordem jurídica. Mesmo indiretamente Marquinho esteve presente no governo de José Bonifácio (PDT), desde o processo eleitoral, mas também nunca rompeu com o atual governo, deixando portas abertas para conversas de aproximação: basta ver alguns nomes do secretariado.

O conjunto de interesses

O governo de José Bonifácio (PDT) foi multifacetado, isto é, foi fruto de uma coligação de interesses de diversos grupos políticos. O objetivo era restaurar a credibilidade e a autoridade do poder público municipal debilitado por sucessivas crises que atingiram os governos de Alair Corrêa, Marquinho Mendes e Adriano Moreno. O município vivia uma crise que muitos consideravam terminal.

Sucesso parcial

Nesse sentido foi um sucesso parcial, em função da fragilidade da saúde do prefeito e do seu falecimento, mas também fruto do conjunto de forças políticas dispares, algumas conservadoras e outras progressistas. Apesar das imensas dificuldades foi a figura de José Bonifácio, que respaldou a aliança, que contou com forte oposição do grupo da atual prefeita, que agora busca a reeleição.

Quem manda?

Afinal, quem efetivamente tem poder? Quem manda pra valer dentro do governo municipal? Há quem diga que o poder se concentra nas mãos do chefe de gabinete Vitor Meireles; no vice-presidente da Comsercaf, o ex-vereador de Belfort Roxo conhecido por Bill da Piscina e o vereador Roberto de Jesus. Roberto se descompatibilizou do cargo de secretário de governo e voltou para a Câmara, mas deixou sua esposa por lá. Continua mandando?

Os Contatos

Apesar da busca de candidatos para formação de “nominatas” ter diminuído por uma questão de prazos estabelecidos pela Justiça Eleitoral, os candidatos a prefeito continuam trabalhando, buscando fortalecer suas chances eleitorais. O deputado Serginho Azevedo (PL) é o que parece ter a dianteira nesse processo e usa constantemente a internet para ampliar seus contatos. Por outro lado, o ex-prefeito Marquinho Mendes (MDB) apesar de não poder ser candidato, tem intensificado conversas com diferentes grupos políticos.

Quais os reflexos?

Ao sair do PT, deixando a Frente Brasil da Esperança, Rafael Peçanha parecia fadado a diminuir seu perfil eleitoral. Entretanto, ao entrar na Rede Sustentabilidade e se tornar candidato a prefeito pela Federação Psol/Rede e formar uma “nominata” muito além das expectativas, o professor ampliou o seu tamanho político. Resta agora esperar o reflexo dessas mudanças no campo eleitoral.

A “mão que salva”

Entre tantos “medalhões” que tentam retornar a Câmara Municipal e participar da vida pública cabofriense está o ex-deputado federal, por dois mandatos, o médico Paulo César Guia. Conhecido pelos eleitores como a “mão que salva” e pelos amigos como “Cecé de Jairinho”, Paulo César vai concorrer pelo União Brasil, que está no campo político do deputado Serginho Azevedo.

Dom Moacir Cabral

Carlos Machado e Walter Pinto foram dois grandes produtores de musicais no Brasil, do século XX. Os dois dominavam o cenário das chamadas revistas musicais, nas noites cariocas, com espetáculos, inclusive no Golden Room do Copacabana Palace. Pois é, Cabo Frio também tem o seu produtor musical, Moacir Cabral, proprietário do “maior boteco do mundo”, o Dom Cabral, que entre outras atividades está revitalizando o Boulevard Canal.

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