Surf na Praia do Forte – Evangelos Pagalidis

Luiz Antônio Nogueira da Guia

Desconhecimento & Rejeição

Na ânsia de superar o desconhecimento e até mesmo a rejeição ao seu governo e ao projeto de reeleição a prefeita Magdala Furtado (PV) ativou modo turbo na comunicação social. Não dá para precisar o quanto custa ao erário público, mas não dá para dobrar a esquina ou trocar de calçada sem ver na mídia alguma propaganda da prefeita. Deveria ser assunto e motivo de exame por parte da Câmara de Vereadores.

Como vai ficar?

Dez metros de reparos em qualquer logradouro público e uma mão de tinta em praça dá margem a inauguração com a presença de alguns vereadores da base do governo. Tudo é motivo para sacudir a administração, que tem pouco ou quase nada a apresentar desde que substituiu ao falecido prefeito José Bonifácio. Como não consegue comover a população a grande preocupação é como o novo prefeito vai encontrar as finanças da prefeitura, em 2025.

Parceria

A parceria com o governador Cláudio Castro (PL) tem funcionado na pré-campanha do deputado Serginho Azevedo (PL). O candidato após ter anunciado três centros cirúrgicos para o Hospital da UERJ, promete ainda para maio a inauguração do “Café do Povo”, no bairro Manoel Corrêa onde já estão instalados no CIEP uma unidade da FAETEC e outra do CECIERJ.

Base eleitoral

Não é por acaso que o deputado Serginho Azevedo (PL) tem atuado com intensidade no 2º Distrito, afinal, acredita-se que por mais desgastada que esteja a prefeita Magdala Furtado (PV) tem estabelecida em Tamoios a sua base eleitoral. A prefeita é uma empresária do ramo imobiliário, importante na região, e de lá foi chamada para ser vice na chapa com José Bonifácio (PDT).

Tamoios

O deputado que parece trabalhar em tempo integral com pesquisas, teve a sensibilidade política para perceber que a iluminação da Rodovia Amaral Peixoto, no 2º Distrito é uma reivindicação séria da população local. O atendimento a essa demanda reforça a posição eleitoral do candidato, pois está muito ligada a segurança, que a cada dia ganha mais peso nas pesquisas.

A Crise e suas faces

A crise que o município atravessa com as finanças debilitadas e seu equipamento urbano em péssimo estado costuma importunar as camadas médias urbanas, mais sensíveis a perceber esse processo de desgaste. Essa crise local, associada a sensação de insegurança provocada pela bagunça generalizada em função da ausência de políticas públicas municipais, gera grande desgaste, que tem atingido todos os prefeitos.

Rafael & Glauber

O candidato da Federação PSOL/REDE, Rafael Peçanha, apareceu no encontro promovido pelo mandato do deputado Glauber Braga (PSOL), na Praça Porto Rocha, no último sábado. O candidato assistiu ao processo de votação da “emenda participativa”, na qual foi estabelecido o direcionamento de 1 milhão de reais para Eco Vida e outro milhão para o IFF – Instituto Federal Fluminense.

Pernada

O PDT, liderado pelo ex-deputado Janio Mendes, continua atrelado ao MDB de Marquinho Mendes, que, por sua vez costeia o alambrado do governo de Magdala Furtado (PV). O grupo de Janio e Marquinho ainda espera uma “pernada jurídica”, que permita o ex-prefeito Marquinho Mendes ser candidato a prefeito nas eleições de outubro. Resta saber como vai ficar a aliança com Magdala se esse “milagre” acontecer.

As alianças

As alianças políticas são feitas e desfeitas ao sabor de interesses imediatos, poucas relações nesse campo são duradouras. Como explicar determinadas coligações e aproximações, que contrariam a história e o bom-senso? Em geral elas acontecem para enfrentar adversários comuns, que parece ser o caso de Cabo Frio. Como diria Vovô Bibiu, “vamos esperar pra ver o bicho que dá”.

Cláudio Leitão (*)

Nas eleições municipais em Cabo Frio este ano, na minha opinião, se faz necessário um debate sobre um programa de governo baseado em três eixos fundamentais: transparência total das contas públicas, geração de emprego e renda e prioridade absoluta em cinco áreas de políticas públicas: Educação, Saúde, Habitação Popular, Saneamento e Meio-ambiente. Áreas que até hoje não mereceram investimentos e gestão adequadas. É preciso enfrentar o debate eleitoral com independência, altivez e coragem nas ações e proposições.

Ao longo de décadas, o povo elegeu e reelegeu vários prefeitos e vereadores que só fizeram aprofundar os problemas com os quais nos deparamos hoje. O cardápio eleitoral que marcou estas vitórias eleitorais foi o de sempre. Uso escancarado e ilegal da máquina pública, fisiologismo, assistencialismo barato, compra de votos, cooptação de lideranças comunitárias e religiosas com grana, doações ilegais não divulgadas, além de outros, marcando a supremacia do poder econômico sobre ideias e alternativas de mudança. Isso valeu tanto para o executivo como também para o legislativo municipal.

Hoje, vemos claramente estas práticas nas candidaturas do PL e partidos aliados, como também na coalização do atual governo municipal. Querem se fazer de “caras novas”, mas com vícios e apoios políticos do que há de mais atrasado na cidade. Trazem, inclusive, para Cabo Frio uma nefasta “cultura política” que existe na Baixada Fluminense. Novamente, se faz necessário enfrentar esta mesmice política em que a cidade está mergulhada há cerca de 40 anos e que atualmente vem mostrando sua face mais cruel com o aumento da violência urbana, o caos na saúde, a falta de estrutura na educação, o desemprego, a falta de uma política habitacional e a pobreza de nossa periferia.

A Federação PSOL/REDE SUSTENTABILIDADE, liderada por Rafael Peçanha, não tem nenhum mandato na cidade. O grupo ainda não é tão grande, mas cresce a cada dia e é composto, majoritariamente, por gente que trabalha e muitas vezes não pode se dedicar inteiramente ao campo político. Mesmo com estas dificuldades e um quadro conjuntural desfavorável, é necessário lutarmos ao lado daqueles que querem mudanças verdadeiras para que a história não se repita novamente em nossa cidade. Como dizia aquele famoso filósofo alemão barbudo: “A história se repete. A primeira vez como tragédia e a segunda como farsa.”

Aqui em Cabo Frio, na verdade, essa história já se repetiu a primeira vez, a segundo, a terceira, a quarta, a quinta, e por aí vai. Neste ano, repito, é preciso que uma grande mobilização social lute e atue para impedir que  esta farsa possa acontecer com uma nova repetição da história !

(*) Claudio Leitão é economista, professor de história e pré-candidato a vereador pelo PSOL.

Bem-te-vis esperando o almoço -Valéria Nogueira.

Luiz Antônio Nogueira da Guia.

Conflito interno

Os vereadores da base vivem em estado de conflito interno, disputando todo e qualquer espaço dentro do governo, por menor que ele seja. Nessa “guerra fria” destaca-se o “secretário de governo”, Roberto de Jesus, que impõe seu poder aos colegas e a própria prefeita, que em determinados momentos parece ter menos poder que o seu líder na Câmara.

Falta de identidade

A prefeitura de Magdala Furtado (PV) padece de um problema sério: a falta de identidade política e ideológica. Os partidos e a Federação Brasil da Esperança (PT/PC do B e PV), que caíram no colo da prefeita, nada têm a ver com as ações de governo, que se caracterizam pelo populismo de direita, traduzido apenas pela distribuição de cargos em retribuição aos apoios, que recebe para o projeto de reeleição.

Os Centros Cirúrgicos

O líder do chamado “bloco conservador” e também do governo Cláudio Castro, na ALERJ, Serginho Azevedo, continua procurando antecipar realizações para gerar expectativas de boa qualidade no meio da população: tática política interessante. O deputado anunciou recursos para a criação de três centros cirúrgicos no Hospital da UERJ, em Cabo Frio.

Saúde Pública

Em uma cidade onde a saúde pública é de qualidade no mínimo sofrível (para ser gentil) e teto de posto de saúde desaba por falta de manutenção a inauguração do Hospital Público da UERJ é um ganho. O crescimento dos serviços do hospital através da criação de três novos centros cirúrgicos amplia consideravelmente a capacidade de atendimento público.

Glauber Braga e as Emendas

No fim de semana o PSOL fez evento, na Praça Porto Rocha em torno do deputado Glauber Braga. Foram debatidas pela militância projetos para receber emendas no valor de R$ 2 milhões cada. Venceram os apresentados pelo Instituto Eco Vida e do Instituto Federal Fluminense – IFF. As emendas vão contemplar áreas do Meio Ambiente, Educação e Direitos Humanos!

O Desafio!

O professor Rafael Peçanha (Federação REDE/PSOL) depois de superar os obstáculos gerados pelo avanço do governo Magdala Furtado (PV) sobre a Federação Brasil da Esperança, dá a partida na sua pré-campanha, com projetos moldados pelo partido, no Rio de Janeiro. O candidato tem o desafio de romper a bolha da esquerda e falar para a periferia.

A Aliança

A aliança MDB/PDT continua atuando mais nos bastidores e na formatação de uma pré-campanha, que não foi para a rua. Aguarda o sinal e a decisão do ex-prefeito Marquinho Mendes (MDB), ou mesmo, da Justiça Eleitoral. Afinal, não se sabe ainda se o grupo lança Marquinho, Kamylla ou mesmo Magdala.

Governo ou Oposição?

O grupo de Marquinho Mendes (MDB) precisa sentar e com calma decidir se é governo ou não. É uma escolha fundamental para que o eleitor em 6 de outubro não se sinta enganado. O que não pode é dizer que faz oposição e ao mesmo tempo ter controle sobre secretarias e outros cargos em comissão (as famosas portarias). Aparecer em público, com a prefeita apoiando vereador da base. Aí não dá!

Enrolação

É preciso abrir mão das benesses geradas pelo governo e ir com “armas e bagagens” e outras ramificações do poder para então fazer oposição. Aí sim, ganha credibilidade junto a população cabofriense, que em última instância é quem vai decidir o futuro do município em 6 de outubro. O que se vê hoje é enrolação pra ganhar tempo.

Paulo Cotias (*)

Explorar a miséria humana sempre foi a via mais fácil de angariar engajamento e criar uma aura de virtude. Por outro lado, é na miséria humana que podemos encontrar, muitas vezes, a professora e a lição que nos chama tanto à responsabilidade, quanto nos oferece um caminho de consciência. E assim tem sido com relação aos eventos climáticos extremos que temos vivenciado. Por óbvio, a natureza possui seus próprios ciclos. Eles formam intricados processos cuja articulação tem sido cada vez mais conhecida pelos estudos contemporâneos. Dito em outras palavras, o que acontece no Saara impacta na Amazônia, por exemplo. A alternância climática, o regime de chuvas, ventos e condições como o frio e o calor acima da média possuem sim uma base natural, aquela na qual o planeta vivo se esforça para manter em equilíbrio.

Porém, a distorção delirante desse argumento e a criação de outros mais próximos da cretinice e da pseudociência, têm sido usados em desfavor de uma responsabilização e tomada de medidas adequadas por parte das sociedades humanas quanto a enorme parte que lhe cabe na degeneração planetária e no agravamento das condições naturais, seja pela poluição avassaladora, pelo desmatamento agressivo, pela contaminação irresponsável, pelas guerras monstruosas, entre outros malfeitos.

Desde quando caminha na Terra o homo sapiens sempre causou impactos à natureza. No entanto, enquanto dela se via como parte, os danos eram absorvidos ainda que alguns tenham sido irreversíveis como a extinção de animais por meio da caça e o favorecimento de certas espécies vegetais e animais que prosperaram artificialmente por causa da agricultura e da criação. Se fôssemos contabilizar por biomassa ou até por população, o gado, o frango e os inofensivos milho, soja e trigo seriam campeões absolutos no ranking dos bem-sucedidos na evolução. Afinal, esse sucesso também se explica pela capacidade de reprodução e permanência (a questão é que milho, vacas, soja, trigo, soja e frango nada fizeram por “si só” para subir ao podium).

E, assim, o homo sapiens passou a direcionar sua poderosa capacidade racional, sua inigualável habilidade de comunicação complexa e seu poder único para a abstração e o simbolismo, no sentido de construir para si um lugar fora da natureza. É a peça de resistência do nosso drama enquanto espécie. Na Era Industrial, a qual usamos como parâmetro (o antes e o depois dela) para as medições da temperatura global e condições de salubridade do ar, das águas e do solo, levamos esse conjunto de capacidades ao extremo da irresponsabilidade. Criamos nosso avançado mundo, é verdade, mas não conseguimos fazê-lo sem deixar uma pilha monumental de destroços, de corpos, de extintos e de devastação.

A força que mantém tudo isso em franca e descontrolada marcha é o mal. Nessa força, cerram fileiras os que não veem limites e escrúpulos na realização das suas ambições mesquinhas, estão nelas os negacionistas e toda a sua vasta bagagem de estupidez e truculência, os dissonantes cognitivos e sua perversa falsidade. E há um lugar especial para os políticos irresponsáveis e corruptos.

Quando nos perguntamos sobre o que podemos fazer para ajudar o planeta e a nós mesmos enquanto espécie, geralmente estancamos nas atitudes mais básicas (ainda que muito importantes) como o cuidado com descarte do lixo, o uso consciencioso da água, eventuais doações para organizações de suporte ou mesmo nos tornarmos mais bem informados sobre os assuntos relacionados ao meio ambiente. O que esquecemos é de não votar ou apoiar politicamente os negacionistas, sobretudo os que são visivelmente neofascistas. Quando você maquia a verdade, de que esse tipo de político é um “articulador”, um “conservador palatável”, um “autêntico”, um “diferente” e com isso dá o endosso e o voto na vã esperança de um benefício pessoal, deve também estar preparado para compartilhar da culpa pelos extremos e catástrofes no tribunal da história.

Você pode não enxergar o neofascismo no seu candidato, o que não fará dele menos neofascista e muito menos retirar a sua culpa por alegada ingenuidade. Cada morto, cada enchente, cada ar irrespirável, cada desmatamento, cada garimpo ilegal, cada veneno em nosso prato, em nossa água, cada epidemia que retorna pelo desdém às vacinas e medidas preventivas, ou seja, cada obra do mal que passa pela atuação desse tipo de gente que você elege, terá a sua digital permanente. Portanto, ao ver o noticiário sobre as misérias humanas, tente avaliar sua consciência. A não ser que você seja igualmente um neofascista negacionista militante e convicto. Nesse caso, esse tipo de notícia será motivo de orgulho e satisfação pois, para você, as coisas estão melhorando. Não é mesmo?

Paulo Cotias é professor, historiador, psicanalista e escritor. Autor de 12 Lições Contra o Neofascismo (www.sophiaeditora.com.br).

Carlos Latuff

Luiz Antônio Nogueira da Guia.

A crise do Estado?

O governador Cláudio Castro (PL) está tentando renegociar a dívida do Estado do Rio com o governo federal. O governador alega que o Estado, por conta dos juros, já pagou mais do que deve e que a crise financeira pode inviabilizar o desenvolvimento fluminense. A pergunta é: a crise no governo de Cláudio Castro pode atingir a candidatura do deputado Serginho Azevedo (PL) a prefeitura de Cabo Frio?

Serginho consolidado

Um velho observador da política cabofriense acredita que a candidatura de Serginho Azevedo está consolidada no campo conservador. Conta com o grande desgaste do governo da prefeita Magdala Furtado (PV) e também pela inércia política e eleitoral da dupla Marquinho Mendes/Janio Mendes e da Federação PSOL/REDE, de Rafael Peçanha.

Desgaste

A prefeita Magdala Furtado (PV) está batendo de frente com parte da Câmara de Vereadores, com o Sepe Lagos, o Movimento Negro Unificado e com a militância LGBT. É muito desgaste para quem sonha com a reeleição e ganhou a sorte grande com a ascensão nunca imaginada ao cargo de prefeita de Cabo Frio. Até agora qualquer negociação política está em “banho maria”.

Quem sabe?

O PSB já teve papel importante na política de Cabo Frio e chegou a eleger dois vereadores, o médico Beto Nogueira e o funcionário do INSS Orlando Paco. Hoje o partido presidido por Alessandro Molon está na base de apoio da prefeita Magdala Furtado, bem distante da proposta socialista, que o PSB sempre defendeu. Mesmo assim o partido pretende voltar a eleger representantes para a Câmara.

A Cirurgia

O presidente do PDT de Cabo Frio, o ex-deputado Janio Mendes está se recuperando e passa bem, da primeira cirurgia, de uma catarata precoce, provocada pela Doença de Graves. A cirurgia foi feita em 30 de abril, em clínica especializada, no Rio de Janeiro. A segunda cirurgia está marcada para 14 de maio.

Os Acordos

A relação entre o MDB, de Marquinho Mendes e o PDT de Janio Mendes é apresentada ao “distinto público” como consolidada. Segundo alguns velhos observadores da política local o ex-prefeito Marquinho Mendes ainda tem a esperança de conseguir o “salvo conduto” da Justiça Eleitoral para o pleito, em 6 de outubro. Nesse caso todos os acordos formais ficam aguardando as decisões do Judiciário.

O Projeto

O candidato da Federação PSOL/REDE lançou o Projeto “Se Cabo Frio fosse nossa”, abrindo com mais vigor a pré-campanha a prefeito. O candidato dividiu o município em áreas e as entregou a coordenadores. A área de cultura ficou com os ex-secretários de cultura José Facury e José Correia Baptista e a escritora Luciana G. Rugani,

Ângela Maria Sampaio de Souza (*)

Gosto de olhar os lugares com os olhos de quem quer encontrar algo diferente.
Exercito isso diariamente e não apenas quando viajo para longe de casa.
Adoro uma novidade!
Passo horas numa loja de miudeza, olhando detalhes de cada objeto ou conversando com alguém que acabei de conhecer, troco figurinhas, falando de lugares, pessoas e histórias de vida.
Gosto de deixar minha mente livre para conhecer!
Observo pessoas, escrevo, fotografo e vejo tudo de diferente sintonizando meu estado de espírito.
Se viajo para um lugar que ainda não conheço, antes leio sobre o lugar, vejo fotos, me visualizo andando pelas ruas …
Quando chego lá, já me sinto no local, procuro ir aos lugares que mais me interessam e deixo de ser refém dos lugares obviamente turísticos.
Não deixo de visitá-los, mas não vou só por ir.
Se vou, é porque vi chance de me divertir, pois para viajar tem propósito de ser prazeroso.
Cada viajante tem um perfil; então cabe descobrir o que mais lhe agradará no destino escolhido.
Mas uma grande maioria tem que trabalhar e não pode viver de mala na mão a passeio,resta então aproveitar intensamente a cidade onde mora, descobrindo onde tem o melhor pão, onde se pode ouvir boa música, onde estão os parques mais agradáveis, os melhores refúgios, os lugares que contam a história do local …
Se não pode viajar o ano inteiro, que viaje diariamente, descobrindo o cotidiano que pode nos reservar deliciosas surpresas no simples virar de uma esquina.
Essa viagem não precisa de malas, passagens, reservas de hotéis, basta deixar a mente livre e o coração aberto para acontecer!
Se você não pode viajar para longe, viaje no seu dia a dia!!

(*) Ângela Maria Sampaio de Souza é Professora.