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EFEITO BUMERANGUE

Este ano tem eleições municipais. Todo mundo sabe disso. O voto é a ferramenta que nos permite participar do processo político. Nos permite manter quem está no poder ou fazer as mudanças necessárias tanto no ocupante da cadeira de prefeito quanto nas vagas da Câmara de Vereadores. Todo mundo também sabe disso.

Entretanto, apesar de parecer estranho, muita gente ignora que o voto tem “efeito bumerangue”. Ele volta para cima da gente. Pode voltar suavemente nas nossas mãos, mas pode também bater forte na nossa cabeça. Cuidado ao jogar o bumerangue. Há muito tempo em nossa cidade milhares de pessoas tem votado de qualquer jeito ou por interesses estritamente pessoais. Já passou da hora de termos mais apuro, critério e responsabilidade com a cidade e com o nosso futuro.

Pesquise mais, converse mais com os amigos e parentes, discuta sobre política. Não se engane. Tudo na vida depende de decisões políticas. Tanto o rico quanto o pobre vão sofrer as consequências de uma boa ou má decisão. O pobre sempre é mais afetado, pois é quem mais depende de boas políticas públicas, principalmente na saúde e na educação.

E para aqueles que não querem “jogar o bumerangue”, ou melhor, não participar do processo político usando o direito legítimo do voto, não se esqueçam que quem não gosta de política será governado por aqueles que gostam. Apesar de todas as mazelas que existem no “jogo político” é preciso participar. O direito ao voto universalizado foi conquistado com muito sangue, suor e lágrimas por valentes lutadores que nos antecederam. Precisamos honrá-los e respeitá-los.

Vamos “jogar o bumerangue” desta vez de forma firme e consciente. Não considere apenas o poder econômico ou “fama” do político candidato. Eleição não é uma disputa entre ricos e famosos. Isso muitas vezes até depõe contra eles. Analise o cidadão, seu preparo e sua história pregressa. Não é difícil fazer estas avaliações. Hoje, existe uma “tal de internet”, que mostra tudo, rs.

Quando você joga mal o bumerangue não atinge apenas você, atinge coletivamente a todos e pode comprometer o seu futuro, dos seus amigos, dos seus filhos e até dos seus netos.

Claudio Leitão é economista e professor de história.

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