O campo da luta política caiu como uma luva para os ‘haters’. Muitos se profissionalizaram e atualmente fazem parte de estruturas altamente rentáveis, quase sempre ao arrepio da Lei, espargindo a desinformação, o descrédito e o ódio, a serviço da extrema direita oriunda das catacumbas do fascismo.
Proliferaram na ausência de políticas sociais, na esteira da retirada de direitos executada pelas políticas econômicas, sem compromisso com o trabalho produtivo, mas também pelo recuo e posterior adesão das sociais democracias a esses projetos excludentes, que penalizaram os estratos mais desprotegidos da população.
Os ‘haters’, tão comuns em Cabo Frio e outras cidades da Região dos Lagos, representam o fracasso individual, mas também coletivo das sociedades que se apequenaram, abrindo mão dos seus projetos humanistas, abandonando a Política e se entregando a negação e destruição do outro.
Sem o outro não existe a Política, apenas a Ditadura.