BLOG DO TOTONHO

  • LAGOA DAS PALMEIRAS

    Lagoa das Palmeiras – Luciano Barbosa

    Convento de Nossa Senhora dos Anjos – Museu de Arte Religiosa e Tradicional – Luciano Barbosa.

  • PEQUENAS DOSES

    Conversa Afiada

    Luiz Antônio (Totonho) em conversa afiada com o Cineasta e Artista Plástico, o mineiro de Ponte Nova, e coração cabofriense, José Sette de Barros. Foram clicados na Rua Major Bellegard, no centro da cidade, debatendo o filme mais recente do cineasta. Hoje Sette sentou praça em Andrelândia, antiga cidade de Rio Turvo, em Minas Gerais.

    Estação Ferroviária do Jacaré

    As informações sobre a Estação Ferroviária do Jacaré são desencontradas. Alguns moradores do local dizem que as obras do supermercado foram iniciadas e que da estação restaria apenas a fachada. Outras fontes, vinculadas ao governo municipal garantem que o local está protegido por decreto legislativo e por outras ações jurídicas.

    Patrimônio

    A verdade é que a questão do patrimônio (natural e histórico) de Cabo Frio, como em outras cidades históricas brasileiras tem se transformado em um imbróglio difícil de ser desenrolado devido ao grande abandono por parte das autoridades e da falta de reconhecimento da sociedade. É preciso reorganizar esse setor.

    Reintegrado ao governo

    O ex-vereador Manoel Justino foi reintegrado ao cargo de Assessor Especial III, no governo da prefeita Magdala Furtado (PV). Manoel Justino foi candidato a Câmara Municipal pelo PDT, mas não conseguiu se eleger e voltar a sentar nas confortáveis poltronas do Plenário Oswaldo Rodrigues.

    “Portarias”

    O obeso Diário Oficial do governo de Magdala Furtado (PV) é o item mais procurado, principalmente entre aqueles que ainda tem em mãos as famosas “portarias” ou “cargos comissionados”. Todos querem saber se os seus nomes estão no item “exonerados”, afinal, numa cidade onde é o emprego público é a salvação para muitos, a preocupação é grande.

    Futuro

    A Câmara Municipal tem que voltar a ser o palco dos debates mais importantes do município. É certo que parte dos vereadores atende a interesses específicos dos seus bairros e de categorias profissionais, mas é fundamental que discutam os interesses mais amplos da sociedade organizada, na medida em que esses alteram o destino do município.

    A próxima legislatura

    O Blog insiste que o debate, com representação popular na sociedade, é essencial, mas é preciso pensar na oportunidade. A atual Câmara pode e deve discutir a nova Lei do Uso do Solo, mas o aprofundamento e a decisão final cabe a próxima legislatura, que vai estar em início de mandato, com toda a legitimidade, que o mandato popular de quatro anos vai dar aos novos vereadores.

    Pública ou Privada?

    A Rua José Bento Ribeiro, no centro de Cabo Frio, não parece uma via pública. Lá o ‘Grand Marché’, o antigo ‘Econômico’ faz o que quer, chegando várias vezes a interromper o trânsito, fazendo carga e descarga a qualquer hora do dia. Por lá não aparece a Polícia Militar e muito menos a Guarda Municipal para botar ordem na casa, que se assemelha ao velho dito popular “Casa de Noca”.

    Quer bagunça maior?

    Essa confusão e interpenetração entre o que é público e privado se vê em praticamente todo o município. Não é por acaso que o prefeito eleito tem falado em organização e reorganização, que não deve atingir apenas as camadas populares, mas, principalmente aqueles que se assenhoram de bens públicos, que se comportam como se fosse propriedade privada. Exemplo: Praça da Cidadania.

    Sem futuro?

    Notícia do dia: o Ministério Público Eleitoral pede a cassação do mandato do governador do Estado do Rio, Cláudio Castro (PL) e do Presidente da Assembleia Legislativa (ALERJ), deputado Rodrigo Bacellar (União Brasil). Embora a Justiça, em sua fase contemporânea, digamos assim, tenha cassado inúmeros governadores não se acredita que Cláudio Castro ainda seja alcançado pela cassação, embora o seu futuro político seja um imenso vazio.

  • NA IMPOSSIBILIDADE DE SER PERFEITA

    Ângela Maria Sampaio de Souza (*)

    Eu tenho inúmeros defeitos, mas quem não tem também?
    Uns aparentes , outros camuflados e alguns secretos .
    Talvez, se num exercício de transparência eu os revelasse todos, mas pouco amigos me sobrariam …
    Mas também tenho muitas qualidades, umas aparentes, outras discretamente guardadas.
    E, talvez, se eu revelasse todas iria incomodar muitas pessoas…
    Na impossibilidade de ser perfeita ou mesmo agradar a todos, sigo assim, uma fada e uma bruxa, poço de virtudes e defeitos, entre o doce e o ácido.
    Sem a ilusão de que exista, mesmo entre os mais estrelados, alguém tão brilhante que não possua sombra, sigo sendo: simplesmente humana.

    (*) Ângela Maria Sampaio de Souza é Professora.

  • CANTO DO FORTE SÃO MATHEUS

    Canto do Forte São Matheus – Luciano Barbosa.

    Contemplando o horizonte – Luciano Barbosa.

    Lilian Schwarcz – Donald Trump está perto de vencer as eleições nos EUA. Vitória do obscurantismo. Derrota da democracia. Que mundo é esse que elege a mentira e o obscurantismo e derrota a luta pela igualdade e por um mundo menos poluído e violento? Que aposta no totalitarismo e deixa a esperança no altar? Que elege uma pessoa condenada pela justiça e vinculada ao golpismo e descarta a opção pela liberdade? O líder republicano significa a vitória da infâmia. O Senado virou todo vermelho: o novo mandatário tem a faca e o queijo. Eu vi esse filme: e o final não é feliz. Perdem os Estados Unidos mas a derrota é do mundo todo.

  • PEQUENAS DOSES

    Luiz Antônio Nogueira da Guia.

    Saúde & Paz

    O prefeito eleito Serginho Azevedo e sua esposa Aline Rabelo transmitiram, via redes sociais, a notícia da remissão total do câncer após intenso tratamento ao qual ela estava se submetendo. O Blog e o blogueiro desejam a Aline saúde, paz e muitos anos de vida, junto com sua família, realizando todos os seus sonhos.

    Herança melancólica e desastrosa

    A Moeda Itajuru continua dando o que falar e se tornou mais uma de todas as dores de cabeça para a prefeita Magdala Furtado (PV) e seu grupo político, que estão deixando o governo de forma melancólica e enfrentando muitos protestos. A prefeita que queria tanto assumir deixa uma herança desastrosa.

    Dilema?

    Há quem acredite que a prefeita Magdala Furtado (PV) deve estar profundamente arrependida de ter um dia assumido o lugar do falecido prefeito José Bonifácio (PDT). Outros acham que Magdala “tirou a sorte grande na loteria”, uma espécie de “bilhete premiado”, mas não explicam o porquê.

    Comenda Major Bellegard

    Maria de Nazaré Paiva de Castro será a grande homenageada da Câmara Municipal na noite dessa quinta-feira, 7, a partir das 19 horas, no Tamoio Esporte Clube. Nazaré vai receber a mais importante honraria do legislativo de Cabo Frio, a Comenda Major Bellegard. Homenagem merecidíssima a funcionária, que presta relevantes serviços há quarenta anos ao povo cabofriense.

    Olho vivo!

    É preciso que o Legislativo e a sociedade organizada fiquem atentos a preservação do patrimônio natural e histórico de Cabo Frio. Nesse vácuo de poder entre 6 de outubro de 2024 e 1º de janeiro de 2025, entre o fim melancólico da prefeitura de Magdala Furtado e a posse de Serginho Azevedo, tudo pode acontecer. Olho vivo!

    A transição

    Segundo o prefeito eleito Serginho Azevedo (PL) ele participou de cinco reuniões com a equipe montada para a transição político-administrativa com o governo da prefeita Magdala Furtado (PV). O grupo do prefeito eleito demonstra preocupação com o estado das finanças públicas municipais.

    Dificuldade

    A fragilidade, digamos assim, da equipe política e administrativa construída pela prefeita Magdala e seu grupo, buscando a reeleição, certamente dificulta a transição com o grupo do prefeito eleito. Parece que a única coisa que a equipe da prefeita sabe fazer bem é “rodar” o novo Diário Oficial. E como “roda”!

    “Minhocas da Terra”

    A arte Genuinamente Cabofriense

    No domingo, dia 17 de novembro a Praça São Benedito recebe um evento repleto de arte, cultura genuinamente cabofriense, e amor!!!!

    “Minhocas da Terra – Encontro da Cultura Popular Cabofriense” é um evento multicultural para toda comunidade cabofriense, assim como para frequentadores e turistas. O foco principal é apresentarmos a arte e a cultura local como o produto principal da mostra; para isso entendemos que mais do que termos artistas locais se apresentando, teremos artistas locais apresentando produtos genuinamente cabofrienses; no que tange produtos artísticos de autoria de artistas cabofrienses, e com temáticas que envolvam a cultura local.

    Atrações e atividades culturais do evento:

    • Musicalização infantil com Deb na Música (Debora Diniz)
    • Sarau Minhocas da Terra com microfone aberto, e com poetas convidados.
    • Contação de histórias locais com a memorialista Meri Damaceno.
    • Solo-teatral-narrativo – “Antônio de Gastão – Memória é Trabalho” (En La Barca Jornadas Teatrais).
    • Show acústico “Indie Caiçara” com Ivo Vargas & Convidado.
    • Show Principal: “Alma de Beira da Praia”(Azul Puro Azul e Banda).
    • Exibição de videoclipes de artistas cabofrienses.

    O evento é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura, da Lei Paulo Gustavo e do Ministério da Cultura, pois o evento foi aprovado no edital 03/2023 Edital Multilinguagem de Fomento à Cultura, com recursos oriundos da Lei Paulo Gustavo, geridos em Cabo Frio pela Secretaria Municipal de Cultura; e conta com apoio do Movimento dos artistas plásticos – Arte na Praça São Benedito, e da Nossa Escola Montesori.

    Arte gráfica André Amaral

  • DIVULGAÇÃO
  • CONTRIBUIÇÕES DA TECNOLOGIA PARA A GESTÃO EDUCACIONAL

    Alessandro Teixeira Knauft (*)

    O uso de tecnologia na educação traz diversas possibilidades, mas a aplicação indiscriminada de dispositivos, como smartphones, no ambiente escolar tem gerado reflexões em diferentes países. No contexto da rede pública municipal de ensino, é essencial considerar os aspectos tecnológicos de forma ampla e com objetivos claros, sobretudo no que diz respeito à comunicação efetiva entre escola e família e à estruturação da gestão pública.

    Em termos de comunicação, a tecnologia tem um papel estratégico ao facilitar o acompanhamento escolar por parte das famílias. Por meio de plataformas digitais específicas, responsáveis podem monitorar o desempenho, a frequência e o desenvolvimento dos alunos, permitindo uma visão mais detalhada e contínua da vivência escolar. Esse contato direto e estruturado com a escola favorece a criação de uma rede de apoio mais forte ao aluno, promovendo um alinhamento entre as expectativas familiares e escolares que contribui para o desenvolvimento educacional.

    Na gestão pública, a tecnologia assume importância como ferramenta de organização e análise de dados educacionais, permitindo o acompanhamento em tempo real dos indicadores de desempenho e evasão escolar, além de auxiliar na identificação de demandas emergentes da rede. Ao basear as decisões em dados atualizados e precisos, a administração pública fortalece a capacidade de implementar ações educacionais mais eficientes e contextualizadas.

    Compreender a importância dos recursos tecnológicos para a tomada de decisões e fomentar o uso responsável e estruturado da tecnologia é legar ao setor educacional avanços substanciais não apenas no sentido de modernizar o ensino, mas também de implementar uma gestão pública mais eficiente e transparente, que responde com agilidade às necessidades da comunidade escolar.

    (*) Alessandro Teixeira Knauft é Professor.

  • ALUGUEL IMPAGÁVEL ELEGEU TRUMP, CHURRASCO CARO PODE DERROTAR LULA

    Trump venceu a eleição surfando mais a insatisfação com a alta no custo de vida dos trabalhadores do que o ódio contra o “inimigo externo”, no caso, os imigrantes. O surto inflacionário causado pela pandemia não existe mais, mas os preços estabilizaram-se em um patamar alto, com destaque para aluguéis e hipotecas.
    Sua campanha foi bastante competente em vender a interpretação falsa de que o país estava à beira do precipício. Contou com a ajuda de uma quantidade de desinformação difundida nos subterrâneos por atores russos e às claras por Elon Musk — que se tornou, nesse período, a maior fonte de fake news dos EUA através do impulsionamento desleal de suas postagens no X.
    Kamala Harris não conseguiu transformar indicadores em percepção de qualidade de vida. E o governo do qual fazia parte tinha o que mostrar: levou o desemprego a 4,1% em setembro, os salários cresceram a 3,9% em um ano, o PIB cresceu 2,8% no último trimestre.
    Nesta semana, fiz aqui uma análise apontando que a lição que o governo Lula precisa tirar da tentativa democrata de se manter no poder é baixar os preços. É a percepção de custo de vida alto, principalmente entre os alimentos, que vem mantendo a popularidade de Lula em baixa. Não são as críticas dele ao governo de Israel ou a tentativa fracassada de mediar o conflito na Venezuela, mas o preço do arroz e do feijão.
    O desemprego está em 6,4% e caindo, a renda média aumentou no último ano e o PIB deve crescer mais do que 3%, superando as expectativas. A inflação está dentro da meta, mas isso não significa que os preços voltaram a patamares anteriores ao salto inflacionário do governo Bolsonaro.
    No final do dia, a classe trabalhadora não está muito interessada em quem tentou golpe de Estado em Washington DC, ou em Brasília. Também importa pouco para a formação do voto se Trump pagou suborno com dinheiro de campanha para uma atriz pornô com quem teve um caso ou se Bolsonaro surrupiou joias doadas por ditaduras árabes e depois as vendeu para ajudar a mantê-lo nos EUA enquanto a tentativa de golpe rolava no Brasil. Tirando os loucos que querem a implantacão do fascismo lá e aqui, o voto da maioria tem dimensões mais pragmáticas.
    2 h

  • PRAIA DO FORTE

    Praia do Forte – Luciano Barbosa

  • PEQUENAS DOSES

    Luiz Antônio Nogueira da Guia.

    “Arquivo Aberto”

    Entusiasmado com o sucesso de “Nós do Choro”, no Sunset Boulevard, Moacir Cabral, mistura de jornalista e produtor cultural, expande suas atividades no YouTube, Facebook e Cabo Frio TV. Cabral entrevista Renato Marins, presidente da ACIA (Associação Comercial de Cabo Frio), no programa “Arquivo Aberto”, hoje (quarta-feira) a partir das 18 horas.

    O debate da nova Lei

    A Lei de Uso e Ocupação do Solo continua sendo debatida na Câmara, após a realização da Audiência Pública. O Blog continua defendendo que o Legislativo espere e que os vereadores eleitos em 6 de outubro têm muito mais legitimidade que os atuais, em final de mandato (alguns sequer se reelegeram) para debater, aprovar, reprovar e alterar assunto tão importante para o município.

    Moderação

    A sociedade organizada quer debater a Lei e os vereadores sabem disso. E precisa Não deve interessar aos empresários, aos ambientalistas e outras categorias que Cabo Frio se transforme em Balneário Camboriú, sem qualquer estrutura. O município não tem sequer rede específica de esgotos e tratamento de primeira qualidade.

    Falta estrutura

    Ninguém quer o município com trânsito totalmente congestionado, apagões por falta de estrutura de distribuição de energia e muito menos que a Laguna de Araruama se transforme em uma gigantesca cloaca. É preciso racionalidade, estudos estratégicos, moderação e obviamente amor pela cidade.

    Fim de feira?

    O governo do grupo político da prefeita Magdala Furtado (PV) está se comportando como se estivesse em “fim de feira”, isto é, na hora da “xepa”. Em todas as secretarias e setores da administração pública o clima é de desalento, sem qualquer perspectiva política nem agora e muito menos no futuro.

    Cobranças

    O Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado tem cobrado e advertido seguidamente a Prefeitura de Cabo Frio, mas nada parece incomodar o atual governo. Está na hora da Câmara ser mais assertiva e cobrar mais da administração de Magdala Furtado (PV). Afinal, a prefeita tem que continuar “prefeitando”.

    Inação do governo

    A população tem protestado contra a inação de um governo, que após ver fracassar o seu projeto de reeleição, simplesmente desapareceu. A impressão é que o grupo político que está no poder está arrumando as malas para deixar a administração pública e também a própria cidade de Cabo Frio.

  • SEIOS E REMBRANDTS

    Luis Fernando Veríssimo

    Não é o assunto mais, digamos, palpitante do momento, mas os seios falsos têm significados culturais e até filosóficos que transcendem o meramente reflexivo enquanto divagação psicossociológica per se. E eu, pelo menos, não tenho nada melhor para fazer nos próximos três minutos, portanto vamos lá. Recentemente uma celebridade reagiu à idéia de que seus seios não eram seus dizendo que tinha pagado por eles, e, portanto, eles eram mais seus do que os originais. Certíssimo. Com a disposição de não apenas fazer seios novos mas ostentá-los, e a sua artificialidade, as mulheres (de todos os sexos) resolveram a velha questão, que vinha desde Santo Agostinho, entre Ser um corpo e Ter um corpo. O corpo passou a ser definitivamente uma posse: você não apenas o tem como pode mostrar a fatura.

    Seios cirurgicamente aumentados simbolizam a rápida eliminação da distância entre o Homem (aqui representado pela Mulher) e a Técnica, pois o implante de silicone nada mais é do que a interiorização do enchimento que antes elas usavam no sutiã — a Técnica, no caso, sendo a antiga de nos enganar. Este processo de interiorização culminará com a implantação de microchips no cérebro humano e a eventual substituição do cérebro por um processador eletrônico que transformará cada ser humano no seu próprio computador, com o mouse localizado, presumivelmente, no umbigo. Os seios artificialmente alentados estão, por assim dizer, na frente da revolução tecnológica. E como, ao contrário do enchimento nos sutiãs, eles são francamente assumidos, também contribuem para diminuir um pouco da hipocrisia nas relações humanas. Hoje ao ver desfilar um par de seios perfeitos, as mulheres não mais cochicham, especulando se são verdadeiros ou não. Aplaudem abertamente e gritam “O autor, o autor!”, para procurá-lo também. E à medida que podem escolher os seios (ou o nariz, a boca, a bunda etc.) que usarão, as pessoas tomam as rédeas da própria vida e determinam seu próprio futuro — principalmente numa sociedade em que cada vez mais, figurativamente ou não, peito é destino.

    Filosofia, na linha de “Se uma palmeira cai numa ilha deserta, longe de qualquer ouvido, ela faz barulho?”. Ou “Se ninguém, salvo o falsificador, sabe que um Rembrandt é falso, ele é falso?”. Se todos sabem que os seios admirados são falsos, e eles são admirados como falsificações, o conceito de autenticidade não está banido do mundo, inclusive para a avaliação de Rembrandts?

  • CANAL DO ITAJURU
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    Canal do Itajuru – Cabo Frio/RJ – 2024 – Antônio José Christóvão.

  • PEQUENAS DOSES

    Luiz Antônio Nogueira da Guia.

    Boxes & Quiosques

    Entre tantas reorganizações imprescindíveis ao cotidiano de Cabo Frio estão aquelas relativas aos boxes da Praça da Cidadania e aos quiosques, na orla da Praia do Forte e ao longo do Canal do Itajuru. É preciso reler e reexaminar todas as concessões feitas pelo poder público municipal e ver se tudo está dentro da legalidade e legitimidade.

    Violência absurda!

    A reorganização proposta pelo prefeito eleito é necessária, entre outras coisas, pela necessidade de dirimir dúvidas jurídicas e eliminar conflitos. Basta ver determinadas questões, que acabaram por gerar violência desmedida, com o resultado terrível, que, não poderia ter acontecido em momento algum. Absurdo!

    Preocupação de Serginho

    As notícias que correm nos portais, sites e blogs r em todas as esquinas e cafés da cidade dão conta que o prefeito eleito Serginho Azevedo (PL) está dedicado ao grupo, que organiza a transição político/administrativa. Segundo algumas fontes Serginho Azevedo (PL) está bastante preocupado com a situação financeira do município. É bom se preocupar mesmo.

    A dupla!

    A dupla Serginho Azevedo (PL) e Miguel Alencar (União Brasil) continua funcionando bem. Interessante a entrega de uma super secretaria ao vice-prefeito, que, a princípio tem grande futuro político e deu demonstração de força ao eleger o seu pai Milton Alencar Júnior (Podemos) para se acomodar nas confortáveis poltronas do Plenário Oswaldo Rodrigues ao menos durante quatro anos.

    Inspiração!

    O vereador Oswaldo Rodrigues, obviamente no campo da esquerda era um hábil articulador político, qualidade que parece faltar ao chamado “bloco progressista” em Cabo Frio. Os atuais vereadores, em sua quase totalidade subordinados ao prefeito de plantão, ao sentar no Plenário Oswaldo Rodrigues poderiam se inspirar no homenageado, que dá nome ao plenário.

    A cena de 2024

    A eleição de 2024 mostrou os “progressistas” inteiramente desarticulados tanto na majoritária, quanto na proporcional. A prefeita Magdala Furtado (PV) sem qualquer identidade política e ideológica, baseada apenas no Diário Oficial e suas nomeações. E o chamado “bloco conservador”, que venceu as eleições com grande facilidade. Esse foi e ainda é a cena de 2024.

    Como será?

    Resta saber como vai se comportar o “bloco conservador”, liderado por Serginho Azevedo (PL) no poder. Como vai enfrentar e controlar a administração pública municipal após o governo do grupo da prefeita Magdala Furtado (PV). A sociedade organizada espera grandes mudanças e de cara gostaria de ser ouvida.

    Os problemas

    Os problemas de Cabo Frio são grandes e diversificados, do mesmo tamanho da aliança, que levou Serginho Azevedo (PL) e Miguel Alencar (União Brasil) ao poder. O enfrentamento dessa diversidade tão complicada é difícil e exige soluções hábeis e inteligentes. Cabo Frio está cheio de mesmice: está na hora de inovar.

  • EXISTE CONTRADIÇÃO ENTRE CAPITALISMO E DEMOCRACIA?

    Cláudio Peres Leitão (*)

    O texto abaixo é uma crítica resumida de economia política ao modelo capitalista de produção. Aviso logo que não é uma “propaganda socialista”, até porque não traço uma linha sobre isso. Serve de reflexão, mostrando os caminhos que a sociedade brasileira e mundial segue ao fazer suas escolhas. O capitalismo não é um modelo político, estes são, república, monarquia, parlamentarista ou não, federações, além de outras menos vistas. O capitalismo é o modelo econômico que predomina no mundo.

    Tudo no modelo capitalista de produção tem preço e é transformado em mercadoria, inclusive a mão de obra do trabalhador. Toda mercadoria precisa ter um “tempo de validade”, pois a obsolescência dos produtos é condição para produção de novos itens para retroalimentar o sistema.

    A democracia plena pressupõe que todos devem participar do contexto sócio-político com igualdade de condições. Em sua definição literal, democracia representa o poder popular ou o governo do povo. Hoje, no mundo, não existe um só país capitalista governado pelo poder popular. Absolutamente nenhum.

    O que existe, na verdade, é uma democracia deformada, que muitos chamam de “democracia burguesa”, que com base no poder econômico de uma elite política e financeira, governa os tais países capitalistas que se dizem “democráticos” apenas porque tem eleições. Neste modelo até o voto vira mercadoria é e cooptado ou mesmo “comprado” por quem é escolhido para governar. O Brasil é um “exemplo mor” desta faceta. O povo vota e o poder econômico elege.

    O modelo “democrático capitalista” produz e acumula poder e riqueza, que entretanto, são divididos de forma desigual nas camadas da sociedade.  As regras são ditadas pelo tal “Mercado” que não tem nenhum compromisso solidário de prestar contas a um suposto poder democrático que emanaria do povo.

    Logo, penso que todas as práticas de produção e criações humanas que possam ser convertidas em mercadorias, e por consequência, em acumulação de riquezas, e estas, deixam de ser acessíveis por inteiro ao povo, obviamente deixam de ser plenamente democráticas. Para que o capitalismo pudesse ser verdadeiramente democrático tudo em sua essência teria que ser “desmercantilizado”.

    Entretanto, esta “desmercantilização” em sua própria definição seria o fim do capitalismo. Essa é uma grande contradição filosófica entre capitalismo e democracia.

    (*) Claudio Peres Leitão é economista e professor de história.

  • MATRIZ DE NOSSA SENHORA ASSUMPÇÃO – CABO FRIO/RJ
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    Matriz de Nossa Senhora da Assumpção – Cabo Frio/RJ – 2024 – Antônio José Christóvão.

  • PEQUENAS DOSES

    Luiz Antônio Nogueira da Guia.

    Heranças de fim de festa 1

    O novo Diário Oficial mostra o quanto errático é o governo de Magdala Furtado (PV). São inúmeras as exonerações, seguidas de nomeações com datas retroativas, uma verdadeira bagunça política e administrativa, que, certamente irá deixar custos pesados para o município. Essa é apenas uma das heranças do governo, que está chegando ao fim.

    Heranças de fim de festa 2

    Entre as heranças do governo de Magdala está a queda do município de Cabo Frio no IDEB, com o índice mais baixo da Região dos Lagos e Baixada Litorânea.: talvez a mais danosa consequência do governo, que está chegando ao seu final. A recuperação exige muita atenção e se dá com trabalho de médio e longo prazo.

    Os primeiros meses

    O governo de Serginho Azevedo (PL) deve enfrentar muitas dificuldades nos seus primeiros meses. Uma das causas é o alto grau de endividamento do município, comprometendo grande parte do orçamento de 2025, mas não a única, a desorganização administrativa e a paralisia dos serviços públicos agravam a situação.

    Namoro e Estabilidade

    Não é por acaso que o prefeito eleito está procurando constituir uma forte base na Câmara de Vereadores, certamente para aguentar o tranco que as medidas para reorganização da cidade vão exigir. O desgaste virá, mas o período de “namoro” da sociedade com o novo governo e uma sólida maioria no Legislativo colaboram para a estabilidade política.

    Boa notícia!

    Notícias nas redes sociais dão conta que o novo governo pretende ressuscitar o modelo cromático da limpeza urbana instalada na época do ex-prefeito Alair Corrêa. É uma boa notícia! O sistema, enquanto durou funcionou bem e contribuiu para que a Prefeitura tivesse maior controle sobre as empresas contratadas.

    A organização é para todos – 1

    A organização ou reorganização que o prefeito eleito Serginho Azevedo (PL) diz que vai fazer deve atingir em cheio os quiosques, barraqueiros, ambulantes e flanelinhas. Tudo bem! Está precisando mesmo e muito. A bagunça e o desrespeito estão generalizados, especialmente na Praia do Forte e arredores.

    A organização é para todos 2

    Não só eles, basicamente gente do povão. E os proprietários de bares, lanchonetes e restaurantes que ocupam as calçadas e até o meio da rua, com mesas e cadeiras, obrigando os pedestres a caminhar pelo asfalto, com alto risco de atropelamento? A Lei tem que ser igual para todos, caso contrário é legal, mas ilegítima.

    De olho em 2026 – 1

    Por incrível que possa parecer, mal acaba uma eleição e outra começa a ser articulada, isto é, de olho em 2026. Existem conversas para o próximo processo eleitoral e a Federação PSOL/REDE no campo progressista espera o apoio do PT/PV e PC do B, livres da chancela do grupo de Magdala Furtado.

    De olho em 2026 – 2

    No campo conservador o candidato a Assembleia Legislativa (ALERJ) vai ser, obviamente, o indicado pelo prefeito Serginho Azevedo (PL), o grande vencedor da eleição de 2024. Para deputado federal dificilmente a indicada deixará de ser a deputada Soraia Santos, antiga aliada do prefeito eleito de Cabo Frio.

    Nós do Choro

    O Sunset Boulevard fez o maior sucesso na noite de sexta-feira com o grupo “Nós do Choro”, promoção do jornalista Moacir Cabral, que na noite seguinte estava no “maior bar do mundo”, o Dom Cabral. O “Nós do Choro” voltou a se apresentar, com direito a sanfona, zabumba e triângulo, na Praça da Bandeira, no Domingo.

  • FESTA DE CRIANÇA

    Paulo Cotias (*)

    Se existe uma coisa que foi ficando diferente ao longo do tempo é festa de criança. Houve um tempo que esse tipo de celebração era, pasmem vocês, na casa das pessoas. Nesse tempo os prédios ainda estavam começando a oferecer a modernidade dos playgrounds, coisa rara e, fato é, que o mais recorrente era oferecer a festa dentro de casa mesmo. É preciso, no entanto, fazer justiça. As festas nos “plays” também eram boas, sim. Praticamente uma extensão do que era feito dentro de casa, apenas com uma escala um pouco maior e, claro, um espaço mais generoso para as brincadeiras e danças. Mas, voltemos ao assunto.

    Sempre desconfiei que existisse uma espécie de código oculto compartilhado por todos aqueles que promoviam uma festa de criança, seja ela feita pelos mais pobres ou pelos mais abonados. Isso por que independentemente do local ou da família, havia uma expectativa a ser cumprida e, de fato, o que a gente encontrava nos dava a certeza de que os requisitos eram sempre atendidos. Das memórias que eu tenho, a mais vívida era encontrar sempre nelas a vontade de celebrar e a vontade de receber. Sim, o importante era a presença como forma de testemunhar o privilégio da vida e compartilhar um pouco dessa alegria. Íamos sempre de bom grado.

    Seguindo a liturgia, uma festa de criança necessariamente precisava ser farta. Independente do bolso ou da variedade, havia sempre a preocupação da fartura, mesmo que para os bem mais humildes isso significasse a partilha de um pouco mais do que se costumava ter. E todos saiam satisfeitos. Comia-se e bebia-se bem e essa era a principal preocupação de quem dava a festa. No cenário ideal, deveria haver sempre um excedente que, como mandava a tradição sagrada, era partilhado entre os convivas para que levassem um pouco mais dessa festa para suas casas, não apenas para os que não puderam comparecer, mas como um prolongamento, uma espécie de lembrança da alegria da partilha e da importância da presença.

    Portanto, não era nenhuma falta de civilidade ou de educação sair dessas festas com sacolas, potes de sorvetes, vasilhas ou pratinhos cheios de salgados, acepipes, doces e um naco generoso do bolo onipresente. De quebra, uma lembrancinha e talvez uns balões de gás. Havia um respeito pelos painéis e outros artefatos de decoração. Não se mexia. Até por que alguns eram alugados e estavam ali apenas cumprindo com o seu dever até uma próxima festa.

    Quando a festa era em casa, era comum que a cama do aniversariante fosse usada como um espaço solene para guardar os presentes. Ali, cada convidado era levado pessoalmente e achava-se um lugar ao longo dela para que tivesse seu lugar. E não importava o presente. Roupas, canetas, jogos, bonecas, bolas, lembrancinhas das mais simples aos presentes mais arrojados como os eletrônicos e bicicletas, não havia tanta distinção de importância. O valor era o ato e a importância era a presença. Pode até ser que algum presente mais espalhafatoso gerasse um burburinho aqui e ali, mas isso não fazia do conviva mais ou menos desejável.

    O parabéns era o clímax. Era de bom tom a sua espera e o seu término também marcava a cadência do bom senso de ir embora. Tenho saudade desse tempo em que as festas eram para as crianças, as que tínhamos e as nossas que restaram adormecidas dentro de nós. Tempo no qual não se celebrava o exibicionismo e a futilidade, no qual a única preocupação era servir, partilhar e viver a inigualável experiência da reciprocidade.

    (*) Paulo Cotias é psicanalista e escritor. Visite o site www.psicotias.com 

  • O FORTE SÃO MATHEUS E O MAR

    Evangelos Pagalidis

  • PEQUENAS DOSES

    Luiz Antônio Nogueira da Guia.

    Como explicar os 56 milhões?

    O presidente da Câmara e vice-prefeito eleito, Miguel Alencar (União Brasil) acusou o governo Magdala Furtado (PV) de ter pago 56 milhões, nos últimos seis meses a “funcionários” sem alguma identificação, sem nome, sem função, sem nada. É mais uma explicação que esse governo que está minguando deve a sociedade cabofriense.

    Farra com dinheiro público?

    Apesar de estar na Câmara a oito anos, Miguel Alencar (União Brasil) garante nunca ter visto nada semelhante e espera que a nova legislatura abra uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). É óbvio que o governo de Magdala Furtado (PV) terá que ser investigado de “fio a pavio” e que denúncias como essa não podem cair no esquecimento.

    A Intervenção 1

    E pensar que o “baronato petista”, liderado por Lindbergh Farias e Benedita da Silva, dizia que era necessário apoiar Magdala para derrotar o chamado “bloco conservador”, liderado por Serginho Azevedo (PL). O “baronato”, sem nenhum conhecimento da realidade política de Cabo Frio, “esqueceu” que o grupo da prefeita não tinha nenhuma penetração na sociedade local.

    A Intervenção 2

    Com esse argumento de enfrentar o “bloco conservador” se desestabilizou a candidatura do professor Rafael Peçanha, então no PT e se colocou a Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV) a serviço do grupo, que sai do poder após uma fragorosa derrota eleitoral, deixando o rastro de uma péssima administração.

    A Resistência!

    Apenas um pequeno grupo do PT resistiu a “intervenção branca” do “baronato” e marcou posição, mantendo o apoio a candidatura do professor Rafael Peçanha. O professor migrou para a Rede Sustentabilidade, com o apoio de Heloísa Helena e assumiu a candidatura pela Federação PSOL/REDE. Assim disputou a eleição.

    Como explicar?

    O Diário Oficial 2 continua “rodando” diariamente com inúmeras exonerações e por incrível que possa parecer, nomeações com datas retroativas, sem que possa ter uma explicação plausível, a essa altura dos acontecimentos. O governo está no fim, só tem mais dois meses, e continua nomeando com data retroativa. Como explicar?

    Informação

    O prefeito eleito Serginho Azevedo (PL) tem cumprido a promessa de manter a sociedade civil organizada informada a respeito dos dados recolhidos pela equipe montada para a transição. A dívida da Prefeitura de Cabo Frio é astronômica e corresponde a quase totalidade do orçamento para 2025.

    Organização & Coesão

    O governo municipal vai precisar mesmo de muita organização, mais ainda de coesão política para enfrentar uma realidade financeira, que pode ser chamada de desastrosa. Ao que parece, na ânsia de conseguir a reeleição o governo do grupo da prefeita Magdala Furtado (PV) meteu os “pés pelas mãos”, como se dizia antigamente.

    “A Lição de Florêncio”

    “Minha fábula “A Lição de Florêncio” foi aceita e fará parte da antologia “Leituras à beira-mar”, que será lançada pela Lura Editorial . Como todos sabem, sou uma apaixonada pelo mar, pela praia, pelo sol e pelo “pé na areia”, então eu não poderia deixar de participar desse projeto maravilhoso da Lura Editora e que muito me toca!” – Luciana G. Rugani.

  • CLARA & TRANSPARENTE

    Ângela Maria Sampaio de Souza (*)

    Às vezes, a nossa missão na terra é tão clara e transparente que dá até para ver através dela.
    Eu, por exemplo, adoro quando consigo inspirar positivamente as pessoas, espalhando sementes de boa energia, sem que necessariamente as conheça.
    Nós todos temos problemas, isso é fato, mesmo que não pareçam ter tem as que não aceitam também.
    E é aí que penso comigo: se posso distribuir um pouco, é porque está sobrando em mim.
    Observo em volta e concluo que aquilo que chamo de problema, para muitos é um só contratempo.
    E aquilo que classificamos como difícil, podemos chamar de aprendizado.
    Mas vejam como é a vida: escrevendo tudo isso e a campainha toca.
    Imediatamente se pensa; será problema?
    Que nada!
    Era alguém muito querido com uma torta de chocolate, coberto de brigadeiro e côco!
    Agora convenhamos que tipo de problema pode me atingir quando estou diante de uma delícia dessas?

    (*) Ângela Maria Sampaio de Souza é Professora.


182 respostas em “BLOG DO TOTONHO”

Parabéns Totonho pela volta do seu blog! Análises sempre coerentes e precisas sobre a política e assuntos relevantes de nossa região! 👏👏👏

Saudades da Praia da Barra, sem carros, sem barracas e sem pedras soltas. Abraço e sucesso nesse retorno, já é a primeira coisa que faço quando ligo o computador.

Concordo plenamente com a primeira colocação sobre a falecida lembrança do sal. Podia- se ter um parque com um trenzinho mostrando como funcionavam as salinas .Seria,sem dúvida , uma atração turística rentável.

Sobre um monumento pra resgate da memória do sal em nossa cultura e economia sugeri já há algum tempo em transformar o antigo monstrengo da finda Praça das Águas num Memorial às Salinas. Mas ninguém parece ter interesse sendo melhor pro governo transformar aquele espaço numa horta, jardim ou oca indígena.

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