Qual seria o maior problema do município de Cabo Frio nesta terceira década do século XXI?
A decadência do parque industrial salineiro? Claro que não, este já saiu da esfera de preocupações das autoridades municipais e estaduais tem muito tempo.
Quem sabe um museu bem montado como avaliação, preservação histórica e inevitável atração turística?
Poderia ter sido construído pelo poder público em parceria com a iniciativa privada, mas até agora, nada.
O Sal parece não ter existido para a sociedade e cultura cabofriense. Talvez os condomínios erguidos sobre antigas áreas de salinas desativadas guardem alguma lembrança: difícil imaginar.
Deixando pra lá lembranças, recordações de um passado que parece muito distante, mas que está logo ali, apenas algumas dezenas (nem tanto) de anos, que pela falta de memória, tendem a desaparecer, não custa nada voltar a origem do texto.
Qual mesmo é o grande problema que aflige o município de Cabo Frio?
O desemprego! É esta a grande preocupação da população, em especial os mais jovens, principalmente nas periferias, que não conseguem perceber a tal da “luz no fim do túnel” e se sentem fadados a uma vida secundária, onde o futuro não existe.
Governar com humanismo é ter a sensibilidade para fazer escolhas em orçamentos apertados, a princípio pouco compreendidas, mas perceptíveis na leitura das matérias e políticas públicas. Nelas a prioridade para o social não se subordina ao mero economicismo corporativista, tão a gosto do populismo, mas a ele se sobrepõe, consolidando a ampliação das oportunidades, beneficiando a maior parte da sociedade, melhorando a renda e permitindo uma melhor qualidade de vida.
