
Serginho Azevedo & Estudantes
Foi tranquilo o encontro entre o prefeito Serginho Azevedo (PL) e os alunos do Campus Hésio Cordeiro, da UERJ-Cabo Frio e do Instituto Federal Fluminense (IFF), que fizeram manifestação em frente ao Palácio Tiradentes, sede da Prefeitura de Cabo Frio. Os estudantes queriam subir ao gabinete, mas o prefeito desceu para conversar com o movimento estudantil.
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Ao descer para a Praça Tiradentes, o prefeito conversou com os estudantes, inclusive com Vinícius Seguraço, que liderava a manifestação. Seguraço, estudante do IFF, foi candidato a prefeito, na eleição de 6 de outubro pela Unidade Popular, a UP.
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O prefeito se comprometeu a atender algumas reivindicações dos estudantes, como o “passe livre” e afirmou que determinou estudos técnicos de viabilidade financeira quanto ao bandejão. No seu discurso, Serginho Azevedo fez questão de ressaltar que as reivindicações partem de instituições estaduais (UERJ) e federais (IFF).
Nomeações & Ansiedade
Como ficou claro aqui no Blog a reunião festiva de inauguração do escritório de advocacia de Carlos Magno, em São Pedro da Aldeia não motivou nenhuma reunião do tal do “Conselhão”. Quem sabe as nomeações publicadas ontem no Diário Oficial não aplaquem aqueles ansiosos por dar “conselhos” ao prefeito?
Quem fica e quem sai
O prefeito Serginho Azevedo parece ter dado uma meia trava nas nomeações e teve tempo para avaliar os primeiros resultados do seu governo, que, na realidade, mal começou. O meio político terá a partir de hoje a oportunidade de pensar sobre a natureza das nomeações e examinar quem fica e quem sai.
Multiplicidade de problemas
O governo vem mexendo em algumas questões, que outras administrações se recusaram a tocar. O parque que projeta para a região do antigo Hotel Lido e que pode ser ampliado até a entrada da barra é um desses pontos, pela multiplicidade de problemas sociais e econômicos, que aquele trecho da Praia do Forte revela. Tem que ser examinada com muito cuidado.
De Balneário à Centro Turístico
São questões impostas pela realidade, que incomoda a sociedade cabofriense há muito tempo e os sucessivos governos tem se recusado a mexer. O que não dá é querer fazer uma cidade capaz de mudar seu caráter de balneário da Baixada e virar um centro turístico de alto nível, mantendo a atual estrutura, que promove a descaracterização e degradação dos recursos naturais e equipamentos urbanos.
O Parque do Lido
O Parque do Lido anunciado pelo prefeito Serginho Azevedo (PL), caso seja confirmado, exigirá investimentos fortes, mas, principalmente vontade política, porque não serão poucos os obstáculos do governo. Sem dúvida, uma solução pode vir de uma parceria público/privada.
Conversando sobre a História de Cabo Frio
“Conversando sobre a história de Cabo Frio” reúne pessoas que pensam, se interessam e estudam a nossa história local e se encontram mensalmente para abordar temas e trocar informações, o que já acontece há 10 anos, uma forma de democratizar o conhecimento e defender que o estudo e a pesquisa são horizontes abertos e acessíveis.
O encontro deste mês de fevereiro acontece nesta quarta-feira, dia 26 de fevereiro, das 15h às 17h, na Capela de São Francisco da Penitência (ao lado do Convento Nossa Senhora dos Anjos em Cabo Frio) e está aberto a quem tiver interesse em participar e a sugerir temas para as próximas conversas.
No encontro deste mês serão abordados os seguintes temas:
Rossana Maria Papini – Literatura e História, um pequeno ensaio
“Procuraremos fios de narrativas entre a vastidão destes séculos vividos por nossa cidade e seus arrabaldes e a criação. Nesta tessitura realçaremos a inspiração despertada por fotos, livros, memórias, patrimônios materiais e imateriais, a ancestralidade da cultura caiçara e etc. para inspiração de fazeres literários em prosa e verso.”
José Correia Baptista – As questões em aberto da história de Cabo Frio: consequências
“A história de Cabo Frio reúne documentos oficiais que sustentam uma visão dos fatos ocorridos e uma interpretação de seu desenvolvimento. No entanto, existem acontecimentos de importância histórica que esperam uma comprovação convincente. Mas como compreender que pesquisas baseadas em fontes fidedignas não sejam absorvidas e encampadas pela sociedade como sua história? Que influência têm os fatos não comprovados em contaminar os documentos existentes num mesmo panorama de oralidade e de narrativa provisória? Que papel têm as instituições de ensino e universitárias nesse contexto de subalternidade da história local?” – José Correia Baptista.