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Pequenas Doses

PEQUENAS DOSES

Luiz Antônio Nogueira da Guia.

 Barata voa 1

Começou o período “Barata voa”, há muito previsto, no governo da prefeita do “mandato tampão”, Magdala Furtado (PV). A prefeita tem um mês, a partir do dia 5 de julho, para exonerar contratados que exercem funções inerentes aos concursados convocados de julho de 2023 e janeiro deste ano de 2024.

Barata voa 2

A prefeita está numa situação delicada perante a Justiça. Na decisão da Juiza Sheila Draxler, da 2ª Vara Cívil de Cabo Frio a prefeita tem que exonerar comissionados que não foram demitidos quando do episódio da “farra das contratações” e não pode fazer contratações temporárias. Todo mundo que vivencia a política sabia disso, menos o grupo político da Prefeitura de Cabo Frio, que se aboletou no poder, pensando que era eterno.

Barata voa 3

Quinhentos reais de multa diretamente para a prefeita Magdala Furtado (PV) a ser paga pela própria por cada contrato temporário fora do estabelecido, em caráter privado. Não é o cidadão/contribuinte que vai pagar a conta caso a decisão judicial não seja respeitada, mas a pessoa física de Magdala. A panela esquentou para o lado da empresária do setor imobiliário.

Barata voa 4

O início do “barata voa” vai permitir uma observação política interessante: caso os protegidos de Marquinho Mendes (MDB) “agasalhados” no governo de Magdala Furtado (PV) comecem a se mandar é porque não acreditam mais na possibilidade da prefeita reverter a derrota eleitoral, que se avizinha, em 6 de outubro. Que caminho vão tomar? Aí é outra história.

Apadrinhados

O que terá a dizer o ex-prefeito Marquinho Mendes (MDB) em função da demissão de tantos que conseguiu abrigar no governo municipal. Vai reclamar? Os apadrinhados já estavam em cargos comissionados no governo de José Bonifácio (PDT) e aumentaram muito em número no governo de Magdala (PV). A situação só complica.

Migração!

Afinal para que ninho político essa imensidão de contratados e comissionados pelo “mandato tampão” vai migrar? Para a candidatura de Rafael Peçanha (REDE) ou Marquinho Mendes (MDB)? O primeiro, Rafael, precisa “furar a bolha” para se viabilizar eleitoralmente. Marquinho, precisa da certeza do registro na Justiça. Apesar disso ambos receberiam os “descamisados” de braços abertos.

Ampliando o acolhimento

Serginho Azevedo (PL), que faz oposição cerrada ao governo de Magdala Furtado (PV) espera acolher boa parte daqueles que perderam seus agasalhos. Não é por acaso que Serginho Azevedo moderou o discurso, no sentido de abraçar novas adesões, ampliando sua capacidade de absorver aqueles que exonerados pelo governo buscam a sobrevivência.

Repaginada no Centro

O centro da cidade de Cabo Frio está urgentemente precisando de uma repaginada, que ajude o comércio a alavancar as vendas. A área precisa da ação do poder público, mas também da união dos pequenos empresários locais para pressionar a Prefeitura. Sem articulação política e união tudo vai continuar “como antes no quartel do abrantes”. Basta ver a situação da Rua José Bento Ribeiro.

Vista Grossa

A Prefeitura simplesmente lava as mãos diante da ocupação irregular da Rua José Bento Ribeiro pelo mercado “Grand Marché”. A “vista grossa” acontece diariamente e a Guarda Municipal ou a fiscalização de postura são incapazes de passar pelo local e incomodar os que obstruem a via e a sujam. No entanto é muito fácil encontrar guardas municipais na frente do mercado “conversando fiado”, olhando o celular, sem incomodar ninguém.

O Teatro

O Teatro Municipal Inah de Azevedo Mureb, construído no 2º governo de José Bonifácio (PDT) e concluído pelo então prefeito Alair Corrêa, continua fechado. Falta vontade política? Sim! Falta também maior organização de todo o pessoal ligado a cultura e sua maior conexão com a sociedade cabofriense. É preciso entender definitivamente que só a pressão política e social, e não é uma pressão pequena, que obrigue o prefeito a ter a tal “vontade política” vai permitir a reabertura do teatro totalmente reformado.

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