Luiz Antônio Nogueira da Guia.
Oposição a prefeita
O vereador Davi de Souza (PP), migrou do PDT para o grupo político do deputado Serginho Azevedo (PL) e continua cobrando forte da prefeita, cujo único projeto é a tentativa de reeleição. O vereador tem batido na demissão dos 400 servidores na área de saúde, na paralisação das obras na Rua das Dunas, no Bairro Manoel Corrêa e também no congelamento da Moeda Social Itajuru.
Muitas questões
O presidente do PDT, ex-deputado Janio Mendes, continua apostando e reforçando a aliança com o ex-prefeito Marquinho Mendes (MDB). As perguntas, entre tantas que se colocam, são: o que vai acontecer se Marquinho Mendes consolidar a aliança com o projeto de reeleição da prefeita Magdala Furtado (PV)? Continua a aliança MDB e PDT? Quem sai ganhando?
Troca-troca
Quantas vezes a prefeita Magdala Furtado (PV) mexeu no secretariado? O troca-troca na Prefeitura de Cabo Frio anula a continuidade de qualquer política pública e transmite grande insegurança aos portariados e contratados. Nenhum deles sabe se vai mesmo receber o salário no final do mês. Como trabalhar assim?
Que bagunça!
O secretariado não é configurado apenas para atender o projeto de reeleição da prefeita, também de vereadores com alto prestígio como Roberto de Jesus. Agora foram empossados o engenheiro Luciano Silveira e o advogado Rubens Bello, crias da entrada de Magdala na Federação Brasil da Esperança. Além do Diário Oficial vão ter que disputar os seus nacos de poder, mesmo que sejam pequenos. Que bagunça!
Conchavos
O que tem a oferecer os recém-empossados no secretariado? Votos? Acredito que não! Basta conferir os números da Justiça Eleitoral no município. Vagas para nominatas? Sim! O principal, entretanto, é o tempo de TV, no horário eleitoral gratuito. E não esquecer o vitaminado Fundo Partidário. É por aí!!!!
O discurso!
O candidato do chamado “Bloco Conservador”, Serginho Azevedo (PL), tem cerca de 11 partidos o apoiando, o que leva a crer que o número de nominatas a Câmara é bem expressivo. O discurso tem objetivado passar a imagem de realizações, antes mesmo de sentar na cadeira de prefeito, procurando dar ao eleitor a expectativa de uma melhor qualidade de vida. O discurso é simples, mas objetivo.
O boné!
Analistas de primeira e última hora das eleições municipais dizem, com alguma discrição, que se a candidatura da prefeita não decolar até 6 de julho, corre o risco de continuar taxiando até 6 de outubro. A tendência é sua base de vereadores “pedir o boné” e voar ao encontro de outro ninho com possibilidades maiores de eleição.
A chance!
A esquerda cabofriense, entendendo como tal a Unidade Popular (UP), o PSOL e a REDE, tem em 2024, a chance de dar um grande salto em seus números eleitorais. Basta não continuar a se comportar como seitas e sim como partidos políticos, representantes de uma sociedade ampla, complexa, diversa e que deseja falar para todos os públicos.
Crescimento & Declínio 1
Em 2012, o então candidato a prefeito pelo PSOL, Cláudio Leitão, teve expressivos 5.600 votos, ocupando espaço considerável no campo político/eleitoral. Portanto, a esquerda recuou ao ponto de em 2020 não ter chegado sequer a 1% dos votos. Diante dessa realidade, não adianta brigar com números, é preciso perguntar: por que?
Crescimento & Declínio 2
Na eleição de 2020 a esquerda teve uma votação ínfima, isto é, cerca de 0.9% dos votos. O resultado demonstra que o discurso não conseguiu atingir e comover a população. Quais são os problemas? Falta de trabalho de base? Discurso inadequado? A estrutura institucional não permite o crescimento da esquerda?
Meio ambiente
O grupo da candidatura de Rafael Peçanha, voltado para o meio ambiente se reuniu na terça-feira. O grupo é constituído por Juarez Lopes, Roberto Noronha e Lucas Muller. Segundo a nota publicada pelo candidato a ideia é a integração das áreas de Habitação, Turismo, Cidade Inteligente, Saneamento Básico, Mobilidade Urbana e Fundiária.