Outro dia me perguntaram como classifico o que escrevo. Logo eu que não aprecio nem um pouco manter as coisas e as pessoas presas em rótulos, me vejo agora na necessidade de classificar o que escrevo.
Então, talvez seja melhor falar um pouco como vejo o mundo para clarear essa curiosidade.
Pois bem … Adoro gente, independente de idade, sexo, religião, etnia, idioma ou time de futebol.
Gosto de conhecer pessoas aos montes, aos poucos, superficialmente, como a situação permitir.
Aí uma coisa chama outra: não tem como gostar de gente, sem gostar de emoção!
Sou alegre, faladeira, gosto de escrever e descobri na escrita um jeito de me comunicar com outras pessoas.
Como gosto de escrever sobre emoções, tipo alegria, bom humor, amizade, tristeza e outras tantas, acabei estabelecendo uma relação com muitas pessoas, muitas até, nem me conhecem pessoalmente.
Aí veio a clássica pergunta: “ o que você escreve é autoajuda?”
Não sou psicóloga, sou uma professora de Matemática e Biologia, mas sou atenta e um pouco observadora do cotidiano e gosto de escrever.
Acredito que a gente pode mudar nossa postura diante da vida, e fazer nossa escolha diária de ser feliz.
Se os meus escritos, de alguma forma, fizerem com que as pessoas pensem nisso, já valeu demais meus escritos serem lidos e compartilhados.
Então o que escrevo não é AUTOAJUDA, o que escrevo é ALTO-ASTRAL!
Ângela Maria Sampaio de Souza é Professora.