Luiz Antônio Nogueira da Guia.
Rafael: luta pela proporcionalidade
Na segunda-feira, o PT reuniu os candidatos à Câmara Municipal e a militância petista mais uma vez fechou unanimimente com a candidatura do professor Rafael Peçanha. A posição do partido é exigir o direito a proporcionalidade dentro da Federação Brasil da Esperança, na qual a legenda do PT tem ampla maioria sobre o PC do B e o PV.
Magdala não quer arriscar?
Para alguns observadores atentos da política cabofriense, a filiação da prefeita Magdala Furtado ao PV, embora tenha representado grande impacto político e midiático, ainda não foi oficializada. Segundo esses mesmos observadores, o grupo político da prefeita ainda aguarda o desfecho da luta política na Federação Brasil da Esperança.
A Fragilidade
A fragilidade do “mandato tampão” da prefeita Magdala Furtado é expresso quase diariamente pelo troca-troca em seu secretariado. O secretário da vez a “pedir o boné” foi Roberto de Jesus (MDB), da pasta do governo, que deixou a esposa no lugar e tratou de voltar para a Câmara, para se dedicar com mais afinco a reeleição.
Troca-troca
O troca-troca no secretariado dentro de um “mandato tampão” provoca descontinuidade administrativa e interrupção de políticas públicas essenciais para o município. A única secretaria que funciona “a todo vapor” é a comunicação social para promover 24 horas por dia a figura da prefeita Magdala Furtado, que busca a reeleição.
Descompasso
A promoção pessoal da prefeita não representou, até o momento, nenhuma alteração substancial no quadro político e eleitoral no município. A população percebe que o estardalhaço oficial em cima da imagem de Magdala não tem correspondência na melhoria da qualidade de vida no município.
Sem capital
A Câmara Municipal está deixando a prefeita na “roda”, isto é, nada de impeachment, porque politicamente não seria bom pra ninguém, mas através das CPIs deixá-la “sangrando politicamente”. Mês a mês a prefeita vai vendo esvair o seu restrito capital político/eleitoral e sua “máquina” diminuir de importância.
Quem encabeça a chapa?
No meio político de Cabo Frio há quem diga que a saída eleitoral para a prefeita seria estabelecer aliança com o ex-prefeito Marquinho Mendes (MDB). No caso, ficaria a interrogação: qual das duas, Kamilla ou Magdala seria a vice na chapa para 6 de outubro? O grupo político de Magdala toparia ampliar a presença dos aliados de Marquinho Mendes no governo?
E Janio?
Em todo esse possível imbróglio cabe também perguntar: o grupo político de Janio Mendes (PDT) toparia se reaproximar do governo municipal? Qual a alternativa? A aproximação e coligação com o PT de Rafael Peçanha, que também se encontra isolado no quadro político do município?
