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Editorial

A Banalidade do Mal

Publicado em 1532, o “Príncipe” de Maquiavel costura os princípios básicos da Ciência Política. Importantíssima obra da Renascença talvez seja um dos livros cujas ideias sofreram ao longo da História as mais estapafúrdias interpretações, principalmente entre aqueles que não o leram ou tiveram acesso apenas a pequenos trechos desconectados do todo.

Não são pequenas as distorções, ao contrário, interpreta-se o conteúdo como se ali estivesse depositado o manual do vale tudo, dando lições para a elaboração e confecção do mal. Aos que habitam as trevas e o submundo político uma espécie de Bíblia, que tudo justifica em nome da necessidade de ascensão ao poder.

As histórias mentirosas são divulgadas a rodo, com inúmeras versões, com o objetivo de atingir o outro, espargindo o mal sem medir as consequências nefastas que podem causar. Destroem reputações construídas com zelo, lançam dúvidas sobre instituições, ameaçam a saúde da população.

É a banalidade do mal – Hannah Arendt

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