
Invasões 1
Tem sido permanente e árduo o trabalho da secretaria do meio ambiente (o nome completo é muito extenso e cheio de pretensão) na repressão as invasões e desmatamentos para a criação de loteamentos e condomínios ilegais, inclusive em áreas de proteção permanente.
Invasões 2
Essas invasões e loteamentos clandestinos acontecem quase todo dia e se repetem “ad aeternum” (eternamente), ou seja, uma espécie de “enxugar gelo”. A equipe da secretaria recebe a denúncia, vai lá e desmonta e no dia seguinte acontece novamente. Será uma espécie de “moto contínuo”, uma máquina geradora de sua própria energia?
Invasões 3
Não é possível que não exista nenhuma investigação séria para descobrir, processar e prender essses grileiros urbanos, interessados apenas em grana, em detrimento da cidade. São criadores de ambientes urbanos absolutamente degradados. O Ministério Público precisa agir e a Justiça enquadrar essa turma nos rigores da Lei.
Entulhos 1
O prefeito Serginho Azevedo (PL) reclama muito do entulho que certos moradores jogam indiscriminadamente nas vias públicas. Os entulhos largados em qualquer lugar contribuem para alagamentos, tornando o ambiente urbano sinônimo de desleixo e bagunça.
Entulhos 2
O prefeito tem razão em suas constantes reclamações, mas nem todo morador é porcalhão. Faz uma pequena obra em sua casa e não tem grana para pagar as caçambas, que são muito caras. É preciso colocar logo em prática programas públicos alternativos para atender esses moradores de renda mais baixa. Com a palavra a COMSERCAF.
A Câmara 1
A Câmara Municipal não está mais de mudança para o Novo Portinho, mas é óbvio para qualquer pessoa que o prédio atual não mais comporta o Legislativo e pode muito bem ser transformado em Museu, enriquecendo o patrimônio histórico de Cabo Frio.
A Câmara 2
Que tal preservar uma das casas tradicionais, que ainda estão de pé, no centro da cidade, alugando, reformando e adaptando os imóveis as funções necessárias a Câmara Municipal? Seria uma engenhosa forma de preservação da memória do município e com grande apoio da sociedade.
A Decadência do Estado do Rio 1
O Estado do Rio, independente de questões políticas e ideológicas já teve uma bancada no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa de fazer inveja a outros estados da federação. Gente como Afonso Arinos, Carlos Lacerda, Darcy Ribeiro, Nelson Carneiro, Abdias do Nascimento, Saturnino Braga, Jamil Haddah e tantos outros honravam o Estado, apesar de profundas divergências nas formas de enxergar o mundo.
A Decadência do Estado do Rio 2
Hoje, o nível das bancadas na Assembleia Legislativa, na Câmara de Deputados Federais e no Senado, envergonha a qualquer cidadão que pense com um mínimo de lucidez e bom-senso: 130 mortos em ação policial enche de sangue as escadarias de mármore do Palácio Guanabara. Em qualquer país civilizado o governador renunciaria ou sofreria impedimento, aqui no Estado do Rio é candidato ao Senado.
A Indústria da Morte
A tragédia nos complexos da Penha e do Alemão teria sido perfeitamente evitável se a simples truculência fosse substituída pela inteligência. O poder político no Estado está amarrado ao ideário da ultra-direita, que vive da violência e pela violência. É através dela que o conservadorismo radical se elege, catando votos entre estropiados e cadáveres e a dor das mães que buscam e não encontram acolhimento. É a indústria da morte, cada vez mais próspera.