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Editorial

SEGURANÇA OU INSEGURANÇA?

Existe política de segurança pública no país? Bem, se existe, não seria melhor perguntar no plural se existem políticas de segurança pública no extenso território brasileiro? Em cada estado, dependendo da orientação política do governador e de seu secretário de segurança, a orientação muda e pode ser mais ou menos rígida em sua relação com a sociedade. É um absurdo, mais é real, porque em boa parte do território nacional a Polícia Civil e a Polícia Militar tem imensas dificuldades de se comunicar entre si e em determinadas regiões e cidades, não se falam e até mesmo se hostilizam. Todo dia a mídia nos dá exemplos dessa “simpática” descordenação.

Em um ponto a segurança ou insegurança pública (depende da interpretação de cada um) funciona muito nesse “Brasil Varonil”: quando mostra força e truculência com as populações menos favorecidas das periferias, das médias e grandes cidades, em especial jovens negros e trabalhadores. Essa “fineza no trato” não se percebe em bairros privilegiados supridos pelas políticas de tudo aquilo, que falta nas periferias. Do Morumbi, em São Paulo ao Leblon, no Rio de Janeiro, não tem “pé na porta” sem mandado judicial. Não é?

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