
Tudo leva a crer que o processo eleitoral brasileiro, em 2026, especialmente se houver segundo turno, terá episódios semelhantes aqueles acontecidos nas últimas eleições francesas e outras democracias europeias.
Ante a ameaça da vitória da ultra direita de caráter fascista, liberais, social-democratas, socialistas e comunistas abandonaram momentaneamente diferenças ideológicas e programáticas e se uniram para ganhar as eleições.
Na França, apenas formalizaram um grande acordo, costurado as pressas entre as principais forças políticas do país, com Macron na presidência. Mesmo em crise, a Democracia Liberal encontrou, a sua maneira, instrumentos para se defender, objetivando escapar da ascensão do reacionarismo ao principal poder da República.
A esperança de todos os que prezam a Democracia é que o sistema político brasileiro e suas instituições resistam aos virulentos ataques perpetrados de forma contínua, que visam colocar o Brasil sob regime autoritário.
Mais uma vez o povo será resistência.