
Quais as alternativas para a Igreja Católica, na escolha do novo Sumo Pontífice, na busca de um nome que esteeja a altura do Papa Francisco? Dar continuidade a política de renovação desenvolvida por Francisco ou retroceder, atendendo parte considerável da Igreja, que deseja paralisar as mudanças e até mesmo dar passos atrás?
Há quem aposte na fusão dessas duas perspectivas: o conclave deve buscar um novo Papa na soma dessas características, isto é, continuar avançando na modernização e reforma, com moderação. Ao mesmo tempo um Papa aberto ao diálogo com todos os setores políticos e ideológicos, dentro e fora da Igreja. Seria um novo Paulo VI, que sucedeu a João XXIII e deu passagem ao Concílio Vaticano II ?

O exercício do diálogo é fundamental para que exista unidade na diversidade, que se vê no belo filme “Dois Papas”, magnificamente interpretado por Anthony Hopkins (Bento XVI) e Jonathan Price (Cardeal Bergoglio, posteriormente Francisco). O debate entre os diferentes é de uma beleza única. Quem sabe encontramos nessa discussão, algo que nos permita perceber que “a vida presta”.