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Crônica/Conto/Poesia

POESIA À CLARICE

Quero escrever
dedicado à Clarice.
Sim, a Lispector
Passear por suas formas
suas formas naturalmente de um espírito inquieto. . .

Será que um anjo recolheria
esse poema a lhe mostrar?

E o que diria ela ?
Acho que perguntaria:
E de gente da terra?
Desses que passa horas e horas ruminando palavras das minhas viagens imaginárias.
E exclamando acrescentaria:
Ah, deve ser desses…
Imagino ela, com aquele olhar de admirar o tempo pra dizer. ..
Clarice e o seu olhar reticente imaginando a minha ousadia…

Ocorrido, eu pediria ao anjo,
apenas um retrato dela
com aquele olhar tão exótico, mas sem espanto como as palavras que escreverá, as notícias diferenciadas que revelou…

Não quero,
escrever como conto à ela,
quero poesia para Clarice…
Ela gostava de ousadia…

Mas, que tanta força foi essa
que a fez permanecer, Clarice ainda além do viver o corpo físico?
Ah, assumo a ousadia da pergunta…

Mas, permita – me
ter a informação e,
Dizem que tem espiritos que ficam vagando,
Mas, o de Clarice, continua livroando

Clarice
que bom agora te – lá ao meu lado aqui, um simples plebeu
mas te vendo mesmo,
O título do seu livramento à nós:
Felicidade Clandestina …

Manoel Justino

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