Luiz Antônio Nogueira da Guia.
Cafonice se instala em Búzios
O governo de Alexandre Martins (Republicanos) deu ao badalado município de Búzios a sua entrada no “mundo cafona ou brega”. Vai ser a marca da sua administração, da qual nunca mais terá a oportunidade de se dissociar. Homenagem a sua prepotência e ao desrespeito a uma área tombada por Lei. O repúdio é geral.
O Desastre!
As consequências do desastre gerado pelo projeto de reeleição do grupo político da ex-prefeita Magdala Furtado (PV) estão se fazendo sentir na administração do prefeito Serginho Azevedo (PL). São tantos os buracos nas contas públicas que o prefeito decretou ‘estado de calamidade financeira’.
História 1
A ex-prefeita Magdala Furtado, então vice-prefeita, rompeu com o governo de José Bonifácio (PDT), deixou o Podemos, partido com o qual foi eleita vice e migrou para o PL. Apoiou a reeleição de Cláudio Castro (PL) e a recondução de Serginho Azevedo (PL) a Assembleia Legislativa (ALERJ), com expressiva votação.
História 2
Só que com o falecimento de José Bonifácio (PDT), Magdala Furtado assumiu a prefeitura de Cabo Frio e começou a tocar o seu projeto de reeleição. Assim, rompeu com o então deputado e candidato Serginho Azevedo (PL), buscando outro partido, que lhe desse legenda para concorrer.
História 3
Foi então que se aliou ao “baronato petista”, conseguiu que o PT retirasse o apoio a Rafael Peçanha, que foi obrigado a buscar a Rede Sustentabilidade e sair candidato pela Federação PSOL/REDE. Magdala Furtado botou pra frente o projeto de reeleição, filiou-se ao PV, manteve o apoio do PSB e conseguiu engajar o PDT, PC do B e do PT a sua campanha. O resultado foi um fracasso retumbante.
Grande erro
O “baronato petista” cometeu o incrível erro de querer transformar a prefeita Magdala Furtado (PV) em uma candidata com passagem pelas “classes populares” e abençoada pela esquerda: até uma foto com Lula arrumaram para dar veracidade e solidez a uma candidatura, sem qualquer consistência ideológica e popular.
A distribuição de cargos
A candidatura de Magdala Furtado subsistiu em cima da utilização da máquina pública em todos os setores, inclusive importando um secretário de cultura. Foi feita grande distribuição de cargos comissionados (portarias) e violada a política de austeridade implementada pelo prefeito José Bonifácio (PDT). Deu no que deu!
Busca frenética
Essa busca frenética pela reeleição de uma candidata sem qualquer lastro político no município foi traduzida pelo fracasso. Era mais que esperado e os eleitores sabiam que não havia espaço para vitória de uma candidatura construída em cima do nada. Serginho Azevedo (PL) só podia perder a eleição para ele mesmo, cometendo erros inaceitáveis, o que não aconteceu.
Opinião pública
Pesquisas indicam que a manutenção das medidas de organização e reorganização da cidade tem o apoio da opinião pública, que sempre se queixou da bagunça desenfreada da alta temporada. Segundo fontes do governo de Serginho Azevedo (PL) não existe possibilidade de retroagir politicamente nas medidas tomadas pela administração.
Receptividade
O governo, embora seja muito discreto em relação a esse ponto, monitora através de sua comunicação social, a receptividade das medidas emergenciais tomadas. Até agora, as objeções são aquelas esperadas e realizadas pelas parcelas da sociedade que lucram com a falta de regras ou com a permissividade ao não cumprimento das determinações oficiais.
