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Pequenas Doses

PEQUENAS DOSES

Luiz Antônio Nogueira da Guia

O mais votado

Assíduo leitor do Blog fez uma nota corrigindo uma informação dada aqui pelo editor: “Apenas para esclarecer. O mais votado dos partidos de centro-esquerda e esquerda foi o Oseias do PV eleito com 1814 e não o Lucas Muller. Apesar de não ver nenhum traço ideológico de esquerda no perfil do vereador. Oseias foi o mais votado desses partidos”. Lucas, candidato pelo PSOL teve 1008 votos.

O PV de Cabo Frio

É evidente que o leitor, apesar da ressalva, indica o Partido Verde (PV) como um partido de esquerda, ao menos progressista, teoricamente ele tem razão. Na prática, entretanto, após a intervenção desastrada do “baronato petista” assumiu as práticas e o governo de Magdala Furtado, trocando o PL pelo PV. Convenhamos, uma troca radical. Não?

A votação proporcional 1

Mais uma vez os partidos considerados de esquerda tiveram uma performance pífia, em Cabo Frio, nas eleições proporcionais (Câmara Municipal): o PSOL – 1,02% (1.265 votos) e a REDE – 0,69% (851votos) somaram 1,71% dos votos ( 2.316). Cresceu em relação a 2020, quando fez apenas 0.9%, certamente carregado pela candidatura majoritária do professor Rafael Peçanha (Rede Sustentabilidade). Mesmo assim, muito pouco.

A votação proporcional 2

Ainda no campo da eleição proporcional a Unidade Popular (UP) teve 0,63% (778 votos). O percentual , reunindo o total de votos dos três partidos (PSOL/REDE/UP) chegou a 2,34%, (2894 votos), Realmente, só um milagre permitiria algum candidato alcançar a Câmara. É preciso repensar a atuação política/eleitoral dos partidos com a população.

De olho na Câmara

PL – 18,87% (23.327 votos)
PODEMOS – 13,33% (16.481 votos)
PP – 13,07% (16.157 votos)
REPUBLICANOS – 9,64% (11.915 votos)
UNIÃO – 8,11% (10.032 votos)
PSB – 8,05% (9.947 votos)
PRTB – 6,48% (8.009 votos)
AVANTE – 5,42% (6.704 votos)
PDT – 2,51% (3.106 votos)
MDB – 2,49% (3.073 votos)
PV – 2,45% (3.023 votos)
PT – 1,45% (1.795 votos)
CIDADANIA – 1,39% (1.723 votos)
PSDB – 1,16% (1.439 votos)
PC do B – 1,08% (1.330 votos)
PSOL – 1,02% (1.265 votos)
REDE – 0,69% (851 votos)
SOLIDARIEDADE – 0,66% (822 votos)
UP – 0,63% (778 votos)
NOVO – 0,44% (544 votos)

Na majoritária

Na majoritária, a Federação PSOL/REDE , com a candidatura do professor Rafael Peçanha (Rede Sustentabilidade), teve 5,49%, com 6.689 votos, chegando em terceiro lugar, a frente de Vinícius Seguraço da UP, com 0,91% (1.115 votos) e Fernando Cardoso (NOVO) foi o último colocado com 0,46% (560 votos).

Não dava para chegar a Câmara

Com exceção de Rafael Peçanha, da Federação PSOL/REDE, com quase sete mil votos, tanto o estudante Vinícius Seguraço da UP, como o engenheiro Fernando Cardoso do partido NOVO não tiveram votos sequer para sonharem em chegar a Câmara de Vereadores. Afinal, nessa eleição de 6 de outubro 25 candidatos a Câmara tiveram mais de 1.500 votos.

A vitória de Serginho Azevedo

A candidatura do deputado Serginho Azevedo (PL) e uma grande aliança, chegou a beirar os 85 mil votos, com 84.317, com o percentual de 69,19%. O projeto de reeleição do grupo político da prefeita Magdala Furtado (PV) foi derrotado e teve apenas 29.188 votos, com percentual de 23,95%. A derrota não foi uma surpresa e refletiu as pesquisas feitas em todo o município.

Os números & percentuais

Essa edição não teria sido realizada se não tivesse o luxuoso auxílio do Professor Alessandro Teixeira, que municiou o editor com números e percentuais desse processo eleitoral, terminado em 6 de outubro.



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