Luiz Antônio Nogueira da Guia.
Apareceu a Magdala … olê, olê, olá!!!!
Demorou, mas finalmente a prefeita Magdala Furtado (PV) veio a público para, obviamente reconhecer a derrota. O redator do texto embrenhou-se em um rosário de desculpas e logo depois para um samba de autoelogio de uma administração, que pouco tem a comemorar. Lamentável! Se estivesse em uma escola, com professor exigente, a nota seria bem abaixo de cinco e mais próxima a zero.
Hostilizou o legado
A prefeita assumiu hostilizando o legado de José Bonifácio (PDT) ao qual como vice fazia oposição. Novata na política pensou que ganharia espaço através da ingratidão, mas encontrou como obstáculo a grandeza da história do falecido prefeito. Tentou então um novo espaço com o apoio do “baronato petista”; mais um fracasso somado a outros tantos.
Esfarinhando
Há quem garanta que o grupo do qual Magdala faz parte vai se esfarelar em pouquíssimo tempo. Outros acreditam que com o resultado da eleição, principalmente para a Câmara, o grupo entrou no “salve-se quem puder”, também conhecido por “cada um por si, Deus por todos”
Ruins de voto?
É inegável que os vereadores Roberto de Jesus e Átila Motta, em especial o primeiro, tiveram estruturas, que nenhum dos demais candidatos apoiados pelo governo municipal teve. Mesmo assim a votação de ambos não correspondeu e ficaram fora da Câmara Municipal. Certamente, vão sentir falta das confortáveis poltronas do Plenário Oswaldo Rodrigues.
O projeto enferrujou antes do tempo
O definhamento eleitoral do projeto de reeleição da prefeita ficou evidente desde o princípio, mas alguns “barões da máquina” acreditaram que, mesmo que Magdala afundasse eles se salvariam pelos privilégios em relação a outros candidatos. Ledo engano! A máquina enferrujou e foi emperrando ao longo do tempo, parando em 6 de outubro.
Nova configuração 1
A eleição trouxe nova configuração política para a cidade, em particular para a Câmara de Vereadores. Antes, um grupo de amigos e militantes se reunia, trabalhava um determinado nome e tentava alcançar a eleição. Hoje, para conquistar uma vaga na Câmara, são necessários recursos e o desenvolvimento de programas de conquistas de votos, baseados em pesquisas mercadológicas.
O choro é livre
Toda eleição é a mesma coisa, os perdedores ensaiam aquele velho chororô, usando todas as argumentações possíveis. O pessoal de Rafael Peçanha (Rede Sustentabilidade) e Vinícius Seguraço (Unidade Popular), campanhas com parcos recursos, se entende, mas os candidatos de Dona Magdala não podem reclamar. Podem? Claro que sim, o choro é livre.