Categorias
Artigo

OS “GUSANOS BRASILEIROS”

Como os cubanos de Miami, representados no seceretário de Estado, Rubio, e seu vice, venezuelano de nacionalidade, são canalhas que abriram mão de suas Pátrias para lamber a bota do sociopata ora abrigado na Casa Branca;

NÃO TÊM MAIS nada a ver com cidadania brasileira, o que se viu de bandeiras, máscaras e símbolos na orgia religiosa/alienda das manifestações malafaio-bolsonaristas de ontem.

NÃO É UM RAIO em céu azul. Esse valhacouto apenas expressa o que, desde Marx, se vê como abjeto nas ditas classes médias, e nos segmentos mais precarizados por ela influenciados; Esse lumpezinato que se soma às sirigaitas que têm desprezo por suas faxineiras, e invejam as socialites que têm por elas desprezo semelhante, Marx já previa, como produto possível de desdobramento social daquele segmento facilmente vulnerável à lavagem cerebral que os torna bestializados, alienados, incapazes de compreender o verdadeiro sentido de sua mediocridade. Pensam como os das classes dominantes, mesmo sendo tão oprimidos por estas quanto seus iguais que se conscientizam de que é na luta que podem mudar a vida; São os panos de chão que limpam o salão dos palacetes.

O QUE SE REVELOU ontem é grave. A mistura nefasta da religião com a alienação lotou os atos da direita. O desalento da desmobilização programada há décadas, por quem deveria ser motor das mobilizações, tornou contável nos dedos aqueles que se dispuseram a dar suporte aos “Gritos dos Oprimidos”.

NÃO SE CONCLUA, portanto, não existir uma ampla camada de cidadãos e cidadãs indignados por todo o País. As pesquisas mostram isso. Mas essa ampla camada não se vê representada pelas instituições partidárias que outrora lhes servia como ponto de referência.

O ALVORECER esperançoso do Psol, que parecia apresentar uma alternativa ao transformismo regressivo do outrora combativo PT, não parece ter gerado força suficiente para se afirmar no combate da Ordem, dentro da Ordem. Os arrvistas que compõem sua atual maioria na direção parecem mais ver a legenda como uma forma de protagonismo, à margem do neoPT, por não verem oportunidade de se verem como tal dentro próprio NeoPT.

RESTA CONSIDERAR alguns dos mandatos federais do Psol – Samia, Erundina, Fernanda, Glauber Braga e mesmo, em tom menor, mas honesto, Chico – para manter a chama da recuperação combativa em grande escala acesa. Por cima, e por dentro, da legenda; mobilizando contra a ameaça fascista, denunciando a submissão do governo aos ditames de um neoliberalismo destrutivo, e propondo medidas estrturais transformadoras da essência degradada do atual regime capitalista.

É NESSA RAPAZIADA que eu confio, na Luta que Segue!!, e que não pode arrefecer

Milton Temer

Compartilhe este Post com seus amigos:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *