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Pequenas Doses

PEQUENAS DOSES

Cafonice

As colunas sociais em cidades pequenas e médias como as que existem aqui na Região dos Lagos sempre focam nas autoridades locais. De um modo geral, gente sem o menor traquejo para o assunto, sem o charme que a coluna social exige. Muda o prefeito e as figuras desaparecem. No final das contas sobra a cafonice.

Colete

Os novos ramos da comunicação, nas redes sociais, exigem identificação imediata, daí os coletes, que em outras épocas foram ortopédicos. O sonho de muita gente em Cabo Frio é um dia usar um colete azul e integrar a santa irmandade do secretariado local. Essa semana, Andinho, ex-prefeito do Arraial do Cabo, acabou de entrar para o seleto grupo.

2026 a vista

Andinho, leia-se Wanderson Cardoso de Brito, ex-prefeito do Arraial do Cabo, acaba de ser nomeado secretário adjunto de indústria e comércio na Prefeitura de Cabo Frio. A nomeação, certamente tem a ver com o processo eleitoral de 2026, que começa a ser desenhado na política regional, especialmente a rede de apoios para a Assembleia Legislativa (ALERJ).

Rede de apoios

Existe muita especulação eleitoral em torno do nome de Aline Rabelo, esposa do prefeito cabofriense, Serginho Azevedo (PL). Caso o seu nome como candidata a Assembleia Legislativa (ALERJ) seja confirmado, provavelmente a nomeação de Andinho seja base dessa rede de apoios.

Miopia

Por sua economia, população e número de eleitores, Cabo Frio é a cidade mais importante da Região dos Lagos e tem potencial para ocupar ao menos duas cadeiras, na Assembleia Legislativa (ALERJ) e não tem nenhuma. É preciso, que essa miopia política seja desfeita.

Tamoios

O Distrito de Tamoios contribui com poucos votos nas eleições proporcionais para a Assembleia Legislativa (ALERJ) e Câmara Federal para eleger deputados do município. Com eleitorado recente, despeja boa parte dos votos, em candidatos da Baixada Fluminense, diminuindo a representatividade de Cabo Frio e Região dos Lagos.

Calçadas 1

O RJ da InterTV exibiu na noite de quinta-feira uma boa reportagem sobre a ocupação das calçadas por mesas e cadeiras, obrigando as pessoas a passarem pelas ruas. O entrevistado, Davi Barcelos, secretário de turismo, parece só conhecer o bairro da Passagem.

Calçadas 2

É preciso lembrar ao secretário de turismo, que seu cargo abrange todo o município e não está limitado geograficamente ao bairro da Passagem, por mais importante que seja. Quem sabe a reportagem da InterTV poderia fazer os mesmos questionamentos ao Josias da Swell, na secretaria de mobilidade urbana ou direto na fiscalização de posturas?

Calçadas 3

Aproveitando que o assunto é “Calçadas”, por onde anda o projeto de requalificação (o nome é bonito e pomposo) das calçadas no centro de Cabo Frio? Quando as calçadas não estão ocupadas por mesas, cadeiras, propagandas e ambulantes, obrigando o cidadão-contribuinte a andar pelo asfalto, ele ainda enfrenta buracos e principalmente os desníveis, que, certamente, fazem a festa das clínicas de ortopedia.

Calçadas 4

É preciso que exista um mínimo de ordem e regramento, resguardando os direitos do cidadão-contribuinte, que paga os impostos e por conseguinte financia o poder público. É claro que o empresariado do comércio quer lucrar: nada contra, mas tem que estar dentro das normas estabelecidas pela autoridade pública. Do jeito que está, fica difícil.

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