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Editorial

QUEM MUITO ABAIXA ACABA MOSTRANDO A BUNDA

Quais serão as novas sanções atribuídas ao Brasil pelo governo neofascista de Donald Trump? Embora a mídia corporativa e os economistas neoliberais defendam que o Brasil deve se subordinar aos desmandos dos EUA, os economistas progressistas, muitos de orientação keynesiana discordam. Segundo eles o impacto do tarifaço não atingirá de forma severa, cerca de 0.2%, do PIB (Produto Interno Bruto) do país.

A defesa intransigente do multilateralismo, a participação no Mercosul e especialmente no BRICS deram ao Brasil alternativas econômicas, comerciais e financeiras importantes. Elas permitem ao país enfrentar as sanções norte-americanas e impedir a subordinação do país a política da extrema direita internacional, associada internamente ao neofascismo tupiniquim.

Não há dúvida que o país enfrenta grande desafio no campo diplomático, mas ao contrário de outros períodos o Brasil não está isolado e tem uma reserva de 378 bilhões de dólares. Não há motivos para uma postura servil como prega direta e indiretamente a mídia corporativa.

A grande mídia, que tem complexo de vira-latas, parece receber ordens diretamente do Departamento de Estado dos EUA, deveria prestar atenção ao ditado popular: quem muito abaixa, acaba mostrando a bunda.

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