
Todos que possuem alguma forma de participação e compromentimento político se colocam atentos ao contínuo desenvolvimento do projeto da extrema direita, que objetiva quebrar a espinha dorsal da democracia brasileira.
Os alvos são as instituições do país, especialmente o Supremo Tribunal Federal (STF), que dentro da legalidade constitucional, tem obstruído as constantes tentativas de enfraquecer e derrubar o Estado Democrático de Direito.
O STF vem sofrendo ao longo do tempo toda sorte de ataques, inclusive foi o prédio mais vandalizado na tentativa de golpe de 2023, quando os neofascistas tentaram criar o caos para justificar a intervenção militar.
Agora, quando os golpistas fracassados estão sendo processados, com ameaça de prisão para o seu chefete, os neofascistas tentam desmoralizar as instituições e o STF, tentando chantagear e subordinar o Estado Brasileiro, com a ajuda do governo trumpista e ultra-conservador dos EUA.
A preservação da soberania do Brasil é uma tarefa de todos.

Uma resposta em “A PRESERVAÇÃO DA SOBERANIA É TAREFA DE TODOS”
Concordo inteiramente que enfrentar a ultradireita e o golpismo é uma tarefa urgente e coletiva. No entanto, essa luta não pode ser travada de forma consequente sob a tutela da chamada “frente ampla”, que nunca teve compromisso real com a soberania nacional. Os setores autoproclamados progressistas — PT, PCdoB, PSB, PDT, entre outros —, hoje mais apoiados pelo respaldo institucional do STF do que pela força da mobilização popular, continuam a aplicar o receituário neoliberal que esteve na raiz da explosão social de 2013. Essa política abriu caminho para o crescimento da extrema direita, a única força que conseguiu capitalizar aquele levante, diante da ausência de uma alternativa de massas autenticamente antissistema — isto é, socialista.
Muitos ainda confundem a defesa das liberdades democráticas com a defesa das próprias instituições de dominação da burguesia. Alimentam a ilusão de que alianças permanentes com a “direita que toma banho” e com as alas supostamente democráticas do bipartidarismo ianque são suficientes para conter o neofascismo emergente. É a velha dança do “mal menor”, que apenas adia — com eficácia cada vez menor — o retorno de uma extrema direita ainda mais agressiva.