O governo do presidente Luis Inácio Lula da Silva ganhou nesse meio do ano dois presentes da maior valia política e eleitoral, que se bem trabalhados, podem representar a reeleição do presidente, com uma grande vitória, em 2026.
O primeiro foi a aliança entre o Centrão e a extrema direita bloqueando o aumento da cobrança do IOF e a isenção da cobrança do Importo de Renda para quem ganha até 5 mil reais. Ao rebater, o governo federal alavancou o palanque popular, que lhe faltava: o “nós contra eles” ganhou as redes sociais e “amassou” a oposição em seu próprio campo, junto a classe média baixa.
O Natal antecipado veio pela desastrosa intervenção do presidente norte-americano Donald Trump, que usa o vitimismo golpista da Família Bolsonaro para atacar as instituições brasileiras, particularmente o Estado Democrático de Direito, como se o país fosse uma “república bananeira”.
As questões centrais ficaram escondidas debaixo dos tapetes da mídia corporativa: o BRICS e o enfraquecimento do dólar como moeda hegemônica no comércio internacional e a subordinação das big techs a legislações dos Estados Nacionais, no caso a legislação brasileira.
Os alvos principais são a China e o desmantelamento do BRICS.
