
É impressionante a diversidade dos povos no mundo. Etnias diferentes, cada um com sua cultura, sua história e seus símbolos. Tudo isso nos mostra como é irracional qualquer preconceito de raça ou etnia. A presença da cor vermelha está estampada na bandeira de vários países que congregam estes povos e que formam suas respectivas nações. O vermelho é a cor da força, do sangue e da luta. Uma pena que nossa bandeira não tenha também a cor vermelha.
Como são tolos, idiotas mesmo, aqueles que falam no Brasil que “a nossa bandeira jamais será vermelha”. Eu ouvi isso ontem, novamente, numa mesa ao lado da minha em um clube da cidade. Como já tinha me envolvido em uma confusão com um bolsonarista radical num café no centro da cidade por motivo parecido, resolvi ignorar. E como foi bom ter ignorado, rs !
Eles certamente ao desprezarem a cor vermelha, preferem acreditar em mitos de araque, em discursos de ódio e mentirosos, em perseguição de comunistas, etc. Enfim, preferem ser vítimas de manipulação midiática. Não lembram ou desconhecem que o nome “brasil” deriva da árvore, cuja madeira por dentro tem o tom avermelhado.
A bandeira de países como Japão, Suíça e Canadá tem forte presença do vermelho e estes não fazem parte do “complô comunista” que vai dominar o país. Os EUA que também tem vermelho na sua bandeira, usa esta cor nos uniformes das seleções de vôlei e futebol. E tem mais, o Partido Republicano americano, que a extrema direita do Brasil idolatra e venera, tem a cor vermelha como símbolo. Os democratas são azuis.
A desconexão com a realidade, a falta de leitura e conhecimento, a burrice mesmo, são características desta extrema direita brasileira vinculada ao bolsonarismo. Outro dia um “comentarista” da inenarrável JovemPan também proferiu esta frase. Mas aí é outro esquema. É oportunismo e desonestidade intelectual para ganhar dinheiro do gado servil monetizando suas páginas.
Claudio Leitão é economista e professor de história.