

Resgate & Restauração
1 – O canhão, do século XVII, que foi levado, em 1953, do Forte São Matheus, por um grupo de estudantes de Friburgo, finalmente volta a Cabo Frio. O resgate foi articulado através de uma série de contatos desenvolvidos pelo vice-prefeito Miguel Alencar (União Progressista).
2 – Ainda não foi anunciado pelas autoridades municipais a restauração das históricas peças de artilharia, que se encontram em péssimo estado no interior do Forte São Matheus. Já o Parque do Itajuru está bem cuidado, mas não a Fonte, que é a razão de existir do próprio parque: o estado é lastimável e aguarda restauração prometida há muitos anos.

O Conclave
Começou o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice da Igreja Católica, mantendo a tradição do Vaticano, 133 cardeais vão escolher o novo líder. Os vaticanistas consultados pela mídia esperam que o escolhido mantenha os avanços do Papa Francisco e exerça o diálogo com amplos setores da Igreja.
Ressurgência
A mostra coletiva Ressurgência, no Palácio das Águias, “nasce como um espaço de sublimação e expansão da potência criativa local, trazendo à superfície a produção artística da região reunindo obras de 21 artistas de Cabo Frio e da Região dos Lagos. A exposição reúne diferentes propostas
e linguagens, propondo um mergulho nas possibilidades de construção de memória, regionalidade e pertencimento, dando visibilidade a trajetórias que nutrem, recriam, subvertem e expandem o presente.“
A Conferir!
O governo estadual, leia-se Cláudio Castro (PL) está devendo a população do Estado do Rio os oito centros de tecnologia e inovação, que deveriam estar prontos em julho de 2023, inclusive o Centro Tecnológico José Bonifácio, em Cabo Frio. As obras estão dentro do PAC/RJ. com custo superior a 170 milhões, após os aditivos. A Construtora Metropolitana garante que tudo fica pronto e entregue a população no final de 2025. A conferir!
Folclore Político

Pé de valsa – O ex-presidente Juscelino Kubitscheck de Oliveira, o JK, além de hábil político era exímio dançarino. E com isso, ia trazendo alegria e intranquilidade nas cidades por onde passava. Por ele as moças suspiravam. Por ele, os maridos renegavam os votos. Coisas da política. E dona Sarah, coitada, que inventou o primeiro comitê feminino para ajudá-lo em suas campanhas, vivia “alquebrada”, tal era o peso da sua infelicidade!
A camisa de JK – Duro e querendo ir a um baile, o ex-presidente Juscelino Kubitschek inventou de vender uma camisa para arrumar dinheiro para as entradas. Lavou, passou, embrulhou bonito e conseguiu a grana. Dia seguinte foi procurado pelo comprador, que reclamou do prejuízo: a camisa tinha rasgado todinha. Ao que JK lhe perguntou: “Mas fez o que a noite inteira com a camisa?” Ao que o comprador lhe respondeu: “Dancei samba, maxixe, mambo, tango e o escambau”. Irritado, JK lhe disse: “Mas meu amigo, essa é uma camisa de tecido fino… só pode dançar valsa!”. Deu as costas e nunca mais falou com o interlocutor.

Itamar Franco – O caso mais vexatório ocorreu com o ex-presidente Itamar Franco, num dos seus dias de presidente. Ele foi passar o carnaval no Rio de Janeiro, recebeu camarote especial, bebeu, brincou a vontade a até arrumou uma namorada para aqueles dias. Lilian Ramos. Apareceram juntos, fotografados de baixo para cima pelos fotógrafos dos jornais brasileiros e internacionais. Que no dia seguinte estamparam as fotos do presidente “alegre”! E a acompanhante “sem calcinha”. Foi um vexame. O assessor de imprensa pediu demissão.

Dona Eloá e a vassoura — Uma das imagens mais marcantes das campanhas eleitorais foi exibida na campanha eleitoral para presidente da república desenvolvida por Jânio Quadros. Na ocasião, por sugestão de sua esposa, Da. Eloá Quadros, foram usadas vassouras como símbolos da campanha. Todo mundo tinha uma em casa. Custo zero. E tema infalível: “Varrer a corrupção”. Deu no que deu.
Observação – O último comício da campanha de Jânio Quadros na eleição de 1960, que o elegeu Presidente da República, foi realizado na Praça Porto Rocha, no centro de Cabo Frio. Na ocasião foi feita farta distribuição das “vassourinhas”, que iriam “varrer a corrupção” no Brasil.