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Pequenas Doses

PEQUENAS DOSES

Multas x Enxugar gelo

O trabalho de limpeza dos cabos aéreos que enfeiam as ruas de Cabo Frio não pode ficar restrito ao Largo de São Benedito na Passagem, a cidade inteira está assim. Caso a Prefeitura não estabeleça multas para coibir a bagunça generalizada vai ficar enxugando gelo diariamente. Tem que multar e cobrar o pagamento das multas.

Tecnologia de ponta

O prefeito foi para a mídia anunciar que a Prefeitura está equipada com tecnologia de ponta para resolver em definitivo o problema da coleta de lixo no município. Embora o tempo seja curto para mudanças substanciais, até o momento não deu para sentir nenhuma alteração qualitativa. Espera-se que o quadro técnico da Comsercaf seja preparado para lidar com a tecnologia de ponta.

Praça Porto Rocha

Apesar da melhoria da aparência promovida pela paisagística Isabel Grubel, a Praça Porto Rocha continua um desastre arquitetônico/urbanístico. Os seus bancos, frutos da mais recente reforma, no governo de Marquinhos Mendes (MDB), são mais fáceis de deitar, do que sentar e quando chove o piso escorregadio é convite aos tombos para a alegria das clínicas ortopédicas da cidade.

No Legislativo …

As críticas de alguns portais de notícias ao governo de Serginho Azevedo (PL) tem subido de tom e de frequência, mas até o momento não tem repercutido na Câmara de Vereadores. No Legislativo, o governo mantém o controle do processo político a partir da presidência da Casa, com Wagne Simão (PL).

Reflexão!

O anúncio da redução acentuada dos royalties do petróleo deveria gerar uma reflexão na sociedade cabofriense sobre como foram gastos os gigantescos recursos gerados pela extração de petróleo na hoje exaurida Bacia de Campos. Que terá a dizer a dupla de Sheiks ou seriam Sultões, que durante os seu mandatos a frente da Prefeitura não economizaram nas obras de maquiagem, deixando a economia e a infraestrutura de lado?

Cara de pau!

O que mais impressiona é a cara de pau de quererem voltar a cena política dando conselhos, fazendo análises, como se fossem administradores de 1º Mundo. Em nenhum momento lhes toca algum sentimento de responsabilidade, cientes do imenso buraco que deixaram? Claro que não! Se assim fosse teriam partido de Cabo Frio há muito tempo.

Cai o pano!

O União Brasil se juntou ao PP e juntos formam a Federação União Progressista. Essa junção é apenas uma das muitas que vem por aí atrás do dinheiro do Fundo Partidário e ao direito sobre as emendas parlamentares na Câmara Federal. Não existe, pode ter certeza caro leitor, nenhuma questão de princípios ou algo que possa se assemelhar a ideologia. Cai o pano!

Prosperidade para quem?

O mesmo acontece no campo das diferentes denominações religiosas (nunca o Brasil teve tantas e tão voláteis). Os torcedores dos clubes de futebol são muito mais fieis aos escudos de seus times, que os fieis dessas primeiras décadas do século 21, que atraídos pela “teologia da prosperidade” (letra minúscula mesmo) mudam de denominação religiosa de acordo com a promessa mais reluzente. A pergunta é: prosperidade para quem?

Folclore Político

Os mineiros Magalhães Pinto e Tancredo Neves. Foto Orlando Brito

São várias, muitas, as histórias que se contam dos expoentes da política de Minas. Todas são ótimas e fazem parte do anedotário sobre esses personagens do Poder nas Gerais. Famosos pela astúcia, capacidade de engendrar artimanhas, Tancredo Neves e Magalhães Pinto são a expressão da matreirice. E por isso mesmo chamados de “raposas”.

Magalhães foi deputado, senador, ministro, banqueiro e governador de Minas, nascido em Santo Antônio do Monte. Sempre foi considerado cacique da política, conservador, líder da UDN – União Democrática Nacional.

Tancredo Neves, natural de São João Del-Rei, advogado, também foi deputado, senador, ministro e governador. Foi eleito presidente, mas não chegou a assumir o Palácio do Planalto. Era expoente, ao lado de Juscelino Kubitschek, do PSD – Partido Social Democrático.

Magalhães Pinto apoiou do Golpe de 1964 que derrubou João Goulart da Presidência da República. Tancredo Neves foi ministro da Justiça de Getúlio Vargas e primeiro-ministro durante a curta vigência do parlamentarismo no Brasil.

Um belo dia, nos tempos do regime militar, na década de 1970, Magalhães encontrou-se casualmente no saguão do antigo Aeroporto da Pampulha com o tradicional adversário, Tancredo Neves. Então lhe perguntou:

— Uai, Tancredo, você está embarcando para onde?

— Para o Rio, uai, respondeu Tancredo Neves.

Magalhães Pinto, então se despediu e comentou ao pé do ouvido do amigo e companheiro de partido Zezinho Bonifácio, experiente e matreiro igualmente a ambos e que estava ao seu lado:

– Esse Tancredo pensa que eu sou bobo. Diz que vai para o Rio pra gente pensar que ele vai para Brasília. Mas ele vai é pro o Rio mesmo.

Orlando Brito

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