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Pequenas Doses

PEQUENAS DOSES

O Retorno!

O prefeito Serginho Azevedo (PL) anunciou de Miami, que voltava a Cabo Frio em função das fortes chuvas e dos alagamentos em diferentes pontos da cidade. Os alagamentos são estruturais no município, cuja solução demanda mudança de métodos no tratamento do problema, mas principalmente investimentos pesados. O retorno é mais um ato político, mas também importante sinalização para a população.

A Concentração Midiática

A concentração das atividades administrativas e políticas nas mãos do prefeito lhe dá o protagonismo, mas também o desgaste correspondente, principalmente em questões estruturais, que não podem ser resolvidas com uma canetada. A divulgação permanente da agenda do prefeito e até do seu cotidiano familiar pode criar uma onda de simpatia, mas também de rejeição se mal recebida.

A oposição está nas redes

A oposição progressista institucional, através dos partidos políticos, ainda não se fez sentir no cenário cabofriense e sua articulação fica no mínimo mais complicada pela ausência de representação formal no Legislativo. O espaço tem sido ocupado nas redes sociais da Internet por alguns grupos, que sempre estiveram presentes no chamado “bloco conservador”. Parece gente que de alguma maneira esperava ser agasalhada pelo novo governo, mas não teve o espaço que pretendia.

Discurso & Ação Política

Durante o processo eleitoral os partidos chamados progressistas se opunham ao mesmo tempo a prefeita Magdala Furtado (PV) e ao deputado Serginho Azevedo (PL). Os partidos apresentaram então dois candidatos: Rafael Peçanha (Rede Sustentabilidade) e Vinícius Seguraço (Unidade Popular). Após 6 de outubro os partidos políticos de esquerda, incluindo o PT, que na eleição “rachou” entre Magdala Furtado e Rafael Peçanha, ainda não encontraram o discurso para fazer frente ao governo.

Espaço político

Tudo leva a crer que para ampliar o espaço político os chamados partidos políticos progressistas terão que utilizar, de forma planejada e permanente, as redes sociais, que o governo municipal faz tão bem, as vezes com exagero. Até o momento apenas a Unidade Popular fez movimentos nesse sentido e mesmo assim de forma tímida.

A oposição no “bloco conservador”?

Até o momento não existe, ao menos publicamente, um racha no “bloco conservador”, que chegou ao poder com 70% dos votos válidos. O que se percebe é a presença de agentes políticos, que ao longo do tempo foram perdendo espaço e que viram na eleição de Serginho Azevedo (PL) a chance de terem algum protagonismo e se frustraram na medida em que não tiveram a oportunidade que julgam merecer.

Política pública para o turismo

O que fica claro nas controvérsias na área do turismo e adjacências é que Cabo Frio nunca teve uma ‘política pública para o turismo’. Tudo é uma bagunça, de um amadorismo inaceitável. O atual governo começa a esboçar uma política para o setor e precisa apresentá-la como um todo para a sociedade organizada e especificamente para os empresários do setor.

Qual a política para o setor?

Existe o setor oficioso das casas de aluguel, principalmente na área da Vila Nova, mas que abrange também outros bairros, que está numa zona cinzenta. Tem espaço legal para manter esse tipo de acomodação? Que efeitos tem sobre a cidade? Quais os riscos que essas “casas/pousadas” geram? Qual o volume de empregos? Ao incentivar o turismo de massa prejudicam a imagem de Cabo Frio como cidade turística?

O “Conselhão”

O verdadeiro “Conselhão” se reuniu na sede da OAB/Cabo Frio, fazendo a primeira de outras tantas que deverão ser realizadas. O CONCID é o Conselho da Cidade formado por membros do governo municipal e da sociedade civil organizada, que trata inclusive do exame e possíveis alterações na legislação de uso do solo. Esse é o “Conselhão”, que vale a pena observar e participar.

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