
Os feriados esticados vão mais uma vez colocar a prova a política de ordenamento urbano desenvolvido de forma embrionária pelo governo de Serginho Azevedo (PL), que encontra resistências bem montadas para que nada mude na estrutura receptiva do município.
É óbvio que o projeto do governo, que ainda está engatinhando, é dar, no primeiro momento, o mínimo de organização a cidade para que ela possa ser capaz de resistir a esse turbilhão chamado “turismo de massa”, que causa imensos danos por onde passa.
Não é por acaso que ao buscar a requalificação o governo tem enfrentado algumas resistências sérias. Parte do empresariado não se interessa pela remodelação das regras urbanas/turísticas, porque sabem que, de imediato, podem perder dinheiro.
Não querem investir capital para remodelar sua planta de negócios. Ganham dinheiro com a falta ou a frouxidão de regras e querem que tudo permaneça como está, mesmo que a bagunça instalada seja péssima para a cidade.
