Luciana G. Rugani (*)
Um poema sem tema
É brotar planta sem raiz
É papo solitário em mesa de bar
Conversa de calçada em fim de tarde
Um lançar de dados no tabuleiro
É tatear o opaco límpido da mente
É grafismo em quarta parede
Letras postas em retas tortuosas
Quer siga morno leito de rio
Quiçá gélidas correntes de mar
Ou talvez cálido, qual lava de vulcão
Tem em si sentido e poder
No infinito, o rumo
Para transpor o mais frio ser
(*) Luciana G. Rugani
Pensadora e experimentadora da arte e da literatura
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