
Luiz Antônio Nogueira da Guia.
População de rua
A realidade do dia-a-dia vai fazer as autoridades municipais, estaduais e a sociedade cabofriense entender que o problema da população de rua é muito complicado e difícil de resolver. Abrange segurança e saúde pública. Assistência social e educação, envolvendo a própria sociedade civil. A Prefeitura não tem “varinha de condão” para resolver tudo em “passe de mágica”.
Na hora de se coçar
Para minimizar o problema da população de rua a sociedade civil tem que se mobilizar: jogar o problema nas costas da Prefeitura e fingir que tudo pode ser resolvido é de uma dissimulação inaceitável. As inúmeras igrejas tem que participar, afinal, vivem de doações feitas pela população de fieis e muitos dos terrenos onde foram construídas foram doados pelo poder público. Portanto, está na hora de se coçar!!!!!!
Biblioteca Pública Municipal
Equipamentos culturais como a Biblioteca Pública Municipal Walter Nogueira precisam de constante atenção das autoridades públicas, mas também da iniciativa privada: afinal, ela existe para atender a sociedade como um todo. Seria muito interessante que o governo conseguisse convencer a sociedade civil a participar da recuperação da biblioteca, que precisa de reparos imediatos para que possa continuar a prestar serviços a população.
A Guarda Municipal
Muita gente defende o armamento da Guarda Civil Municipal e que o governo municipal insira na prática a Guarda no esquema de segurança pública. Ora, se o aumento do número de homens armados e equipados resolvesse o Rio de Janeiro e São Paulo seriam oásis de paz e muita tranquilidade para as famílias. A “equipe” do Blog torce para que a Guarda volte a condição para o qual foi criada: tomar conta do bem público.
O centro da cidade 1
O esvaziamento do centro da cidade não é um problema exclusivo de Cabo Frio e Região dos Lagos. É fenômeno planetário, que se desenvolveu durante o período da pandemia, ampliado e aprofundado pelo comércio nas redes da Internet. É fenômeno irreversível, mas não significa que o comércio de rua vá acabar, apenas está, aceleradamente, mudando de perfil. Para que possa voltar a crescer é preciso planejamento e estabelecer parceria com o poder público.
O centro da cidade 2
O centro de Cabo Frio está mal cuidado e com aparência péssima de desleixo. A recuperação só virá com a parceria público/privada para investimentos, calendário de eventos, garantia de segurança etc. Está na hora da ACIA mostrar representação forte junto ao governo municipal. Não se trata de choramingar, mas debater pautas com o poder público, que possam minimizar a decadência da área.
O centro da cidade 3
Duas importantes ruas da área sofrem os efeitos da degradação. A José Bento Ribeiro parece rua de serviço do mercado Grand Marché (antigo Econômico). Na rua, carga e descarga são realizados a qualquer hora do dia, sem qualquer respeito aos transeuntes. Na Érico Coelho, em seu primeiro trecho entre a Praça Porto Rocha e a Rua José Watz Filho nasceu uma faísca de esperança, o Palácio das Águias, o mais novo equipamento cultural da Prefeitura: pode ser o início do renascimento da área.
O maior botequim do mundo
Ontem, quarta-feira, 28, parte da equipe da redação do Blog, em sua ronda noturna de fiscalização etílica, esteve no Dom Cabral, na Rua Getúlio Vargas, na lateral da delegacia da Polícia Civil. Encontrou uma cachaça branquinha de ótima procedência e o prato da casa: cebola frita com pimenta e linguiças, obra de arte do proprietário, Moacir Cabral. O “maior botequim do mundo” continua rendendo um papo amistoso.