José Sette de Barros (*)
Eu estava pintando aleatoriamente,
Pensando em todos amigos que partiram para outras galáxias…
Amigos fraternos, artistas revolucionários de prazerosos convívios
Que não entristeciam o meu devenir, pois só a alegria é saber que o infinito sempre é…
Que abre seus braços para todos, e mais dia, menos dia, vou novamente encontra-los.
Em quem acreditar neste mundo de sonhos findos?
A morte é uma libertação que se deve comemorar…
Um passo á frente. Um novo mundo além de mim…
Assim pensando, ofereço a cada um, de ontem, de hoje e de amanhã, nas cores do meu pincel, um vazo repleto de pinceladas.
Só isso posso deixar para todos nós. Flores, flores e mais flores… Vida!
Oh pura contradição.
(*) José Sette de Barros é cineasta e artista plástico.
Uma resposta em “NÃO QUERO CHORO NEM VELAS”
Belíssimo quadro e pertinente reflexão 👏👏