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Pequenas Doses

PEQUENAS DOSES

Luiz Antônio Nogueira da Guia.

Centro da cidade

No centro da cidade dois lugares tradicionais nos debates e discussões políticas: a nova Confeitaria Suisso, na Avenida Nossa Senhora da Assumpção entre a Câmara e a Prefeitura e o Café da Jack, no Lagoa Shopping, no calçadão da Rua Erico Coelho, entre as ruas José Watz Filho e José Bento Ribeiro. Tem conversa pra mais de metro, como diz o pessoal depois de molhar a palavra.

Propaganda

Embora com visões políticas e ideológicas bem diferentes os programas eleitorais do deputado Serginho Azevedo (PL) e do professor Rafael Peçanha (Rede Sustentabilidade) tem uma característica comum: a boa qualidade da propaganda, embora Serginho Azevedo (PL) tenha muito mais tempo de TV que o candidato da Federação PSOL/REDE.

Rejeição 1

O grupo de Magdala Furtado (PV) não consegue, apesar dos esforços de sua comunicação vincular seu nome a realização de obras e a movimentos progressistas, em Cabo Frio. A prefeita tem alta rejeição em função da oposição que então como vice fez ao prefeito José Bonifácio (PDT). É um dos fatores, que não permite sua campanha de levantar voo.

Rejeição 2

Existe grande temor entre os servidores públicos municipais quanto a situação econômico-financeira da Prefeitura, em função da prefeita ter mudado radicalmente a política até então defendida pelo ex-prefeito José Bonifácio (PDT). Afinal, qual o estado das finanças públicas municipais? Como ficarão após a data de 6 de outubro? Os mais prudentes estão economizando.

Agasalhados 1

Os “agasalhados” oriundos do governo de José Bonifácio (PDT) pelo governo de Magdala Furtado (PV) não deram os frutos políticos e eleitorais que a equipe da prefeita esperava. Os índices de aceitação não se elevaram e os “agasalhados” acabaram por perder representatividade ao apoiar um grupo, que tanto havia maltratado o governo anterior.

Agasalhados 2

Ao aderir a nova administração receberam como recompensa contratos e cargos em comissão, as tradicionais portarias tão a gosto do distinto público, mas não conseguiram converter as benesses em prestígio e principalmente em votos. Há quem diga que os “agasalhos” mais atrapalham, que ajudam a candidata e que a continuidade do apoio vai depender mesmo das pesquisas de intenção de voto.

Oposição X Governo

A pergunta é: os candidatos a Câmara Municipal tem consciência do papel que exercem dentro do estabelecido pela Constituição: representação popular, fiscalizar e legislar? Se tem, porque prometem ao cidadão o que não podem cumprir? É uma pergunta ingênua, mas cabe dentro de nossa realidade.

Oposição Fake

Alguns candidatos a Câmara ainda tem a cara de pau de dizer que vão fazer oposição, mas ao mesmo tempo prometem o que só o governo pode dar. Como fazer oposição e receber os benefícios do governo? É uma evidente contradição. Vereador que recebe benefícios do governo não é de oposição, mesmo que diga que é: certamente uma “oposição fake”.

Mudança qualitativa

As áreas de turismo, cultura e patrimônio esperam que o próximo (a) prefeito mude qualitativamente o tratamento que têm recebido do poder público municipal. A mesmice é o pior que pode acontecer. Não é possível que nada mude, a história permaneça a mesma, com a cidade perdendo prestígio e espaço em áreas que lá atrás, muito lá atrás, tenha tido a liderança.

Questão de pertencimento

A população local precisa ter orgulho de sua cidade. Andar pelas ruas e ter a noção de pertencimento. Olhar para frente e para os lados e sentir que a cidade é sua também. Para que isso aconteça é necessária que a administração pública municipal, em associação com entidades estaduais, federais e o capital privado torne a cidade mais habitável e o cidadão perceba que seus impostos tem retorno.

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