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Pequenas Doses

PEQUENAS DOSES

Luiz Antônio Nogueira da Guia.

Reforço na nominata

Constatada a fragilidade da nominata do MDB, o ex-prefeito Marquinho Mendes, líder da legenda, em Cabo Frio, resolveu reforçar o partido através da colocação de sua esposa como candidata a Câmara Municipal. A princípio imaginava-se que o candidato poderia ser o irmão Carlos Victor, mas parece que ele desistiu em definitivo.

MDB e a Família Reis

A Família Reis tem o controle do MDB, no Estado do Rio de Janeiro e possui grande interesse político em Cabo Frio, expandindo sua influência da Baixada Fluminense para a Região dos Lagos. Essa eleição tem grande importância para a Família Reis, porque em seu reduto principal, Duque de Caxias, deve perder o controle da prefeitura para o ex-prefeito, José Camilo Zito (PV).

Velhos tempos?

O MDB, no Estado do Rio esteve em mãos do então governador Sérgio Cabral Filho, e mais na frente com os Picciani e agora com o “patriarca” Washington Reis, da Baixada Fluminense. O tempo dos grandes Ulisses Guimarães e Tancredo Neves, grandes nomes do processo de redemocratização, ficou para trás. Hoje quem manda no partido é a Baixada Fluminense.

Gutemberg Reis

O deputado Gutemberg Reis foi o único deputado da Câmara Federal, que votou, no Conselho de Ética, contra a cassação do mandato do deputado Domingos Brazão, suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Mariele Franco, do PSOL. O que terão a dizer os aliados de Gutemberg Reis, em Cabo Frio?

Quem são?

Existe por parte da população cabofriense grande desconhecimento sobre o grupo político da prefeita Magdala Furtado (PV). Qual a origem política dos administradores? Qual a relação de todas essas pessoas com Cabo Frio? No governo ficaram apenas aqueles ligados a prefeita e os que foram “agasalhados” em cargos comissionados.

A Aliança

Serginho Azevedo (PL) e Miguel Alencar (União Brasil) começaram a caminhar juntos nas comunidades e bairros da periferia, sempre acompanhados por grande número de candidatos a Câmara e cabos eleitorais. A aliança entre as duas lideranças foi costurada com muita atenção e cuidado dentro de um arranjo político, ligando conservadores e sociais democratas.

Conversa com o eleitor

Ao mesmo tempo que a campanha organiza grandes eventos em lugares fechados e também caminhadas, Serginho Azevedo (PL) mantém a interlocução direta com o eleitor, nas redes sociais da Internet. A análise dessa conversa direta permite que o candidato entenda melhor as demandas da sociedade e cria empatia com o cotidiano do cidadão. É um trabalho de comunicação muito interessante: simples e direto.

Cecé & Luis Geraldo

O ex-deputado federal Paulo César Guia surpreendeu até mesmo seus apoiadores ao abandonar a candidatura a Câmara Municipal, que, segundo alguns conhecedores da política cabofriense, estava muito bem assentada. Cecé de Jairinho, também conhecido como “a mão que salva” agora pede votos para Luis Geraldo, do Republicanos. Não é por acaso que o decano tem 5 mandatos e quer mais.

Tempo perdido

No campo político mais a esquerda a novidade foi a abertura do comitê eleitoral de Rafael Peçanha e de sua vice Leila Tomazino, no centro da cidade, na Rua Rui Barbosa, na lateral do Tamoyo Esporte Clube. Rafael Peçanha, que lidera a Federação PSOL/REDE quer recuperar o tempo que perdeu devido a ação do “baronato petista” associado a prefeita Magdala Furtado (PV).

Tarefa árdua

Nesse campo político progressista existe o trabalho no sentido de tentar eleger de um a dois vereadores: se acontecer representará grande avanço dentro da política cabofriense. Não é uma tarefa fácil na medida em que os últimos vereadores progressistas eleitos foram Beto Nogueira (PSB) e Alfredo Barreto (PT) e os últimos resultados (2020) não foram animadores.

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