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Pequenas Doses

PEQUENAS DOSES

Luiz Antônio Nogueira da Guia.

Questão de compromisso

Não é aceitável que as autoridades públicas municipais não estejam atentas ao estado deplorável em que se encontram os bens culturais, ambientais e turísticos do município de Cabo Frio. É preciso que a sociedade civil organizada obrigue os candidatos a sentar naquela poltrona, que dá poder sobre a “caneta cheia de tinta” a se comprometer com a recuperação desses ativos tão importantes para a vida em sociedade.

Demandas justas

Há uma demanda reprimida bastante grande nas políticas culturais e ambientais e o prefeito (a) que assumir terá que enfrentar demandas justas e que envolverão vontade política para resolve-las, com maior ou menor rapidez. Muita gente acredita que a presença do SESC, em Cabo Frio pode ser instrumento para atender grande parte das reivindicações, especialmente na área da Cultura.

Equipamentos urbanos

Os chamados equipamentos urbanos também estão em péssimo estado. Em Cabo Frio é raro, muito raro encontrar calçadas decentes: são cheias de buracos e inclinação desmedida, perigosas, especialmente para os mais velhos. Outros equipamentos como lixeiras, sinalização de trânsito destruídas pelo turismo de massa, sofrem imenso desgaste, sem que a Prefeitura se dê conta da necessidade constante de reposição. O morador pena com a falta de cuidado com o ambiente urbano.

Campanhas na rua

Os candidatos Magdala Furtado (PV), Rafael Peçanha (Rede Sustentabilidade) e Serginho Azevedo (PL) lançaram a campanha na rua através de comícios e caminhadas por locais considerados estratégicos no município. O evento mais expressivo, sem dúvida, foi o do candidato do PL, que reuniu na Avenida 13 de Novembro cerca de 10 mil pessoas, “fechando o trânsito” em toda a região.

Serginho em Tamoios

Após o comício da Avenida 13 de Novembro o deputado Serginho Azevedo (PL) continuou acelerando a campanha e junto ao vice Miguel Alencar (União Brasil) foi ao 2º Distrito de Tamoios tentar ampliar sua votação na região. O candidato quer consolidar sua posição eleitoral, com o objetivo de não permitir a penetração de outras candidaturas numa área conde sempre foi bem votado.

A Rejeição!

A associação política da prefeita Magdala Furtado (PV), o ex-prefeito Marquinho Mendes (MDB) e o ex-deputado Janio Mendes (PDT) tem sido alvo de contestação e repúdio nas redes sociais da Internet. Ao menos no momento o ganho eleitoral da “aliança heterodoxa” é bem menor do que as perdas anunciadas nas redes sociais da Internet. A rejeição não é pequena e deve se refletir diretamente na campanha.

Executivo & Legislativo

É grande o número de candidatos a Câmara, que acompanham a dupla formada por Serginho Azevedo (PL) e Miguel Alencar (União Brasil). Caso a chapa seja eleita em 6 de outubro, certamente vai conquistar expressiva maioria no legislativo municipal. Alguns observadores acreditam que Serginho Azevedo e Miguel Alencar vão ser obrigados a usar sua experiência legislativa para solidificar essa possível maioria.

Negociações com a Câmara

De qualquer maneira quem ganhar a eleição vai “cortar um dobrado” com a Câmara, tendo maioria ou não. Os vereadores ao longo do tempo foram se acostumando a negociar com os prefeitos e não gostam de ouvir não aos seus projetos, reivindicações e demandas, especialmente aquelas de curto prazo, que atendem interesses imediatos. Negociar com o Legislativo é uma arte.

O papel de Aquiles

A aliança entre Serginho Azevedo (PL) e Miguel Alencar (União Brasil) teve a marca registrada do ex-presidente da Câmara, Aquiles Barreto (PSD), que, embora “garoto”, tem se revelado grande estrategista e articulador. Entre outras coisas, Aquiles Barreto aproximou Serginho Azevedo do PSD do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, além de ter contribuído na aproximação Serginho/Miguel.

O tamanho do MDB

Há quem diga que na aproximação entre Marquinho Mendes (MDB) e Magdala Furtado (PV) e a indicação de Leo Mendes para vice a sacrificada foi a nominata do velho e histórico MDB. Segundo alguns observadores da política cabofriense o MDB dificilmente vai conseguir fazer um vereador na eleição de 6 de outubro. Caso seja confirmada a previsão o partido fica bem pequeno no município.

A aliança do PDT

O PDT, liderado pelo ex-deputado Janio Mendes, também referendou o apoio a reeleição da prefeita Magdala Furtado (PV). Muita gente na política cabofriense imaginava, que, apesar de alguns obstáculos, os trabalhistas optassem por se aproximar do professor Rafael Peçanha (Rede Sustentabilidade), candidato pela Federação PSOL/REDE. Essa possível aliança acabou por não acontecer.

Rafael Peçanha colocou a campanha na rua

Após enfrentar e vencer, mesmo com perdas, as intervenções do “baronato petista”, aliado a Magdala Furtado (PV) o professor Rafael Peçanha deixou o PT e a candidatura através da Federação Brasil da Esperança (PT/PV/PC do B). Migrou para a Rede Sustentabilidade e assumiu a candidatura pela Federação PSOL/REDE. Rafael conseguiu colocar sua campanha na rua, mas certamente ainda espera mesmo que no plano informal, o apoio da Unidade Popular (UP).

Igreja de Nossa Senhora da Assumpção – Tania Sobrinho.

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