Luiz Antônio Nogueira da Guia.
O Arco de Alianças
Poucas vezes se viu um arco de alianças tão largo e conservador como este que o baronato petista conseguiu impor na Federação Brasil da Esperança, que, originalmente reúne o PT, PV e o PC do B, aqui pelas bandas de Cabo Frio. A Federação congrega a fina flor do populismo e do conservadorismo, com candidatos a Câmara, que usam as legendas supostamente progressistas para se agasalharem no Plenário Oswaldo Rodrigues, na Câmara Municipal.
Serginho Azevedo & Miguel Alencar
A escolha de Miguel Alencar (União Brasil), considerado um político moderado e hábil negociador, para vice de Serginho Azevedo (PL) revela que o deputado não quer abrir qualquer flanco para uma candidatura, que possa penetrar na “classe média”. Miguel Alencar garante a articulação com o legislativo e cobre o espaço progressista, em particular nos setores populares da área da cultura. De imediato, Miguel Alencar e Aquiles Barreto trouxeram o apoio do PSD de Eduardo Paes.
Apoio importante
A princípio pode não parecer, mas o apoio de Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, articulado por Aquiles Barreto e Miguel Alencar a candidatura de Serginho Azevedo a prefeito de Cabo Frio tem grande importância. Dá ao candidato o aval necessário para penetrar, com mais consistência, em amplos setores das camadas médias urbanas, a tão falada “classe média”, conservadora, mas nem tanto, avessa a radicalismos de qualquer espécie.
A Grande Frustração
Essa penetração na “classe média” que Marquinho Mendes teve, mas parece ter perdido, ao menos é o que dizem os números de enquetes e pesquisas que circulam pela cidade. A grande frustração provocada por seu último governo, cujo final foi antecipado pela intervenção da Justiça Eleitoral, que lhe cassou o mandato e o entregou ao segundo colocado, o médico Adriano Moreno, que terminou o quadriênio de maneira melancólica, digamos assim.
Já Deu!
A sociedade não mais aceita essa constante instabilidade política, que tem gerado crises recorrentes, que ameaçam a liderança de Cabo Frio, na Região dos Lagos, construída ao longo de muitos anos. Com Magdala Furtado carente de autoridade política e administrativa, a cidade vivencia a bagunça e a desorganização, onde tudo se permite, desde que de algum modo se enquadre no impossível projeto de reeleger a prefeita. O município não precisa de mais instabilidade. Já deu!
Interesses diferentes
O deputado Serginho Azevedo (PL) carrega em sua campanha, elaborada com muito profissionalismo, apoios de diferentes setores políticos e da economia. Empresários preocupados com a crise permanente vivida pelo município, querem estrutura e organização, mas muitos políticos populistas, que vivem da bagunça generalizada apostam que tudo vai permanecer como está dentro da velha máxima “Tudo continua como antes, no quartel do Abrantes”.
Reunião com a nominata
Após a apresentação do programa “Se Cabo Frio fosse nossa”, Rafael Peçanha (Rede Sustentabilidade) se reuniu na sede do Diretório Municipal, no Jardim Excelsior, com os participantes da nominata (lista de candidatos) da Federação PSOL/REDE. Os membros da Federação ainda não colocaram em debate e definiram o companheiro de chapa do professor Rafael Peçanha para desencadear a campanha de rua com maior intensidade.
As apostas de Magdala
O grupo político da prefeita Magdala Furtado (PV) continua apostando em duas frentes: a possibilidade de Marquinho Mendes (MDB), inviabilizado juridicamente, apoiá-la e a institucionalização do apoio petista através de parlamentares federais e estaduais do partido de Lula. Há que defenda Marquinho Mendes como vice, mas existe o temor da chapa como um todo ser inviabilizada.
A Rejeição!
Segundo alguns conhecidos analistas políticos, apesar do apoio do “baronato petista” a candidatura à reeleição da prefeita Magdala Furtado (PV) pela Federação Brasil da Esperança não consegue decolar, continua taxiando e não levanta voo. A rejeição a prefeita é muito grande, principalmente no 1º Distrito, onde Magdala, exceto o “mandato tampão” nunca operou politicamente.
Azul Puro Azul e Gira Vinil abrem shows de Daniela Mercury e Xamã em Cabo Frio
O músico Azul Puro Azul, e o coletivo Gira Vinil são atrações do Festival de Inverno do Sesc RJ em Cabo Frio. O festival produzido pelo Sesc RJ que apresenta, desde as primeiras semanas de julho, e vai até o dia 28 de julho, mais de 550 atrações em 24 localidades do estado do Rio, chega a Cabo Frio neste final de semana. Além das atrações principais. Daniela Mercury no sábado(27), e Xamã no domingo(28), os artistas cabofrienses fazem parte da programação.
No sábado, o coletivo Gira Vinil abre as festividades, e faz o intervalo dos shows. Ainda no sábado Azul Puro Azul sobe ao palco às 17 horas, abrindo o show da Daniela Mercury, marcado para às 20h. Azul apresenta o show “Alma de Beira da Praia”, todo dedicado ao mar, composto por canções do álbum Alma de Beira de Praia (Azul Puro Azul / 2023), por canções de Azul Puro Azul de outras épocas, por canções de compositores locais cabofrienses; como Ulisses Rabelo, Dio Cavalcanti, Antônio de Gastão; e releituras de grandes mestres da música brasileira como Dorival Caymmi, Lulu Santos, Gilberto Gil, e Clementina de Jesus.
A banda de Azul é formada por : Azul Puro Azul(violão e voz), Vitalino (Cavaquinho e voz), Ulisses Rabelo, (percussão e voz), André Amaral e Nado Capoeira (Percussão) Gloyde (Contrabaixo) Paulo Jotta(Bateria), Junior Carriço (Flauta transversal e voz), e Diego Matos (trompete).
“É um grande momento em minha carreira. Dividir as canções que exaltam o nosso mar, nosso povo, com a qualidade técnica e artística necessárias para entregar boas apresentações; e para demostrar o quanto acreditamos sempre na cultura cabofriense como um rico produto , ainda não explorado como turismo cultural. O que temos aqui artisticamente, no que tange a arte genuinamente cabofriense, é único daqui. O Festival de Inverno do Sesc é uma referência em eventos no Brasil. Estamos empolgados para apresentar um show pra cima e com a nossa cara” – Disse Azul.
Já no domingo, o coletivo de discotecagem Gira Vinil abre o show do rapper Xamã. Giravinil é um coletivo de discotecagem 100% vinil, focado em música brasileira. O projeto que já tem 8 anos de estrada, que começou na Praia do Siqueira em Cabo Frio e que até hoje já passou pelo Rio, São Paulo, Minas e Bahia. Já tendo tocado em palcos com Geraldo Azevedo, Paulinho da Viola, Tereza Cristina, Fundo de Quintal e outros.
Fotos: Felipe Ayres
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) mudou para a nova sede num edifício histórico de estilo eclético, inaugurado em 1926.
O Palácio da Democracia, como foi batizado, encontra-se na confluência das ruas da Alfândega e Quitanda, no Centro do Rio.
O prédio é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) e foi construído pela Companhia Construtora Nacional, a mesma responsável pelos projetos dos hotéis Copacabana Palace (1923) e Glória (1921).
Pertencente ao Governo do Estado, o edifício foi cedido ao tribunal e, desde novembro de 2022, passou por obras estruturais e de restauração detalhada. Com sete andares distribuídos em 30 metros de altura e uma área de 8,4 mil metros quadrados, o local abriga um imponente Grande Hall, com pé direito de 10 metros e quatro colunas em estilo helênico, revestidas em pedra sabão.
O interior é decorado com gradis em art nouveau, mármores de Carrara, maçanetas de bronze, vitrais e piso de mosaico geométrico.
O foyer é adornado por uma claraboia que permite iluminação indireta através de um prisma central. Originalmente, o prédio sediou o antigo Deutsche Ueberseeische Bank, conhecido como Banco Alemão Transatlântico. Com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, o banco foi liquidado e o edifício incorporado ao patrimônio da União.
A nova sede do TRE-RJ inclui espaços simbólicos da relação do tribunal com a sociedade, como o novo plenário para as sessões do Colegiado, um auditório, ambos com tratamento acústico e assentos para pessoas com mobilidade reduzida e obesidade, além do Espaço de Memória Desembargador José Joaquim Passos e da Escola Judiciária Eleitoral do Rio de Janeiro (EJE-RJ).
A presidência, a vice-presidência, a diretoria-geral, a Secretaria Judiciária e a Escola Judiciária Eleitoral mudaram de endereço no último dia 15. No entanto, a Ouvidoria e alguns outros setores da instituição continuam funcionando no prédio antigo, localizado na Avenida Presidente Wilson, 198, Castelo.
Fonte: O Dia