Luiz Antônio Nogueira, Fernando Ribeiro da Silveira e Geni Bernat.
“Ser ou não Ser”
Apesar dos inúmeros boatos que circulam na cidade sob a forma de notícias, até o momento o assunto do registro da candidatura de Marquinho Mendes junto a Justiça Eleitoral (TRE) continua rolando, sem solução. O ex-prefeito Marquinho Mendes, filiado ao MDB, que um dia foi de Doutor Ulysses Guimarães e hoje está nas mãos do político caxiense Washington Reis, vive o dilema shakespeariano “Ser ou não Ser”.
Chapa Mamá?
A cada dia se anuncia um parecer diferente sobre a candidatura do ex-prefeito. A última é a chapa Mamá, Magdala/Marquinho, na qual o ex-prefeito comporia a chapa como vice da prefeita Magdala Furtado (PV). É uma solução complicada, porque, segundo alguns, o vice poderia impugnar toda a chapa. Será que pode acontecer uma impugnação dessa maneira?
A Rejeição! 1
São muitas as implicações de uma chapa Magdala/Marquinho para disputar a prefeitura de Cabo Frio. Independente das questões relativas ao registro está a da rejeição popular. A prefeita Magdala Furtado (PV), sem nenhuma tradição na administração pública, não tem nenhuma penetração junto aos cabofrienses: o “mandato tampão” da prefeita é sinônimo de rejeição.
A Rejeição! 2
A base dessa rejeição está na maneira pouco educada e desrespeitosa com a qual ela e seu grupo político trataram o prefeito José Bonifácio (PDT) durante a sua doença. Não há como lembrar da então vice, sem lembrar da sua atuação em momentos tão difíceis e também quando assumiu e imediatamente demitiu a todos que tinham alguma relação política e de afeto com o falecido prefeito.
A Rejeição! 3
Além do desrespeito e das demissões, o grupo político da prefeita mudou radicalmente a política de saneamento financeiro desenvolvida pelo então prefeito José Bonifácio (PDT). Como dificilmente o projeto de reeleição de Magdala Furtado (PV) vai vingar a corretora imobiliária terá que voltar a iniciativa privada, com a marca da má administradora pública.
A Convenção Eleitoral
O deputado Serginho Azevedo (PL) está investindo todos os esforços para fazer da Convenção Eleitoral um grande evento com o objetivo de consolidar o espaço político dos grupos que o apoiam. Segundo algumas “cabeças pensantes” do grupo, o objetivo é não deixar brechas, que possam alimentar o eleitorado orfão de lideranças progressistas. Afinal, fica bastante difícil enquadrar política e ideologicamente Marquinho/Magdala nesse campo.
A cabeça de Rui
Rui Machado é sem dúvida uma das “cabeças pensantes” do grupo liderado pelo deputado Serginho Azevedo (PL) e um dos primeiros a aderir ao projeto majoritário do parlamentar. Rui foi vereador e além de articulador da candidatura majoritária de Serginho, trabalha para reeleger seu filho Rodolfo Machado. Quem conhece eleição em Cabo Frio diz que Rui não costuma errar.
O Projeto!
O candidato da Federação PSOL/REDE, Rafael Peçanha fez ontem, na sede do Diretório Municipal, no Jardim Excelsior, a exposição do Projeto “Se Cabo Frio fosse nossa”. O professor teve o auxílio dos coordenadores José Correia Baptista e Cláudio Leitão, além de muitos outros militantes que contribuíram com diferentes itens, que foram adicionados ao programa.
A Intervenção!
Benedita da Silva e Lindbergh Farias, deputados petistas, que fizeram a intervenção política na Frente Brasil da Esperança (PT/PC do B e PV) para desalojar o professor Rafael Peçanha, saíram mal desse processo político/eleitoral. Afinal, Magdala Furtado (PV) manteve no governo seu posicionamento a direita e tem grande rejeição na cidade.
“Barões queimados” politicamente
Após o final do processo eleitoral, em 6 de outubro, aguarda esses dois “barões” a cobrança pelo estrago feito no Diretório Municipal e na imagem do PT, no município e em toda a Região dos Lagos. Certamente, Benedita e Lindbergh vão ter muitas dificuldades para se reeleger com votos progressistas. Vai ser difícil de explicar a filiados, militantes e simpatizantes a postura durante a caminhada eleitoral.
