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Pequenas Doses

PEQUENAS DOSES

Luiz Antônio Nogueira da Guia

PT e Magdala

A ligação entre o governo de Magdala Furtado (PV) e o PT é mesmo uma grande interrogação. O Diretório Municipal rejeita a prefeita e seu grupo, mas os “barões” da Estadual e da Nacional empurraram goela abaixo a candidatura de Magdala pela Federação Brasil da Esperança (PT/PC do B/PV). A esquerda optou pela candidatura de Rafael Peçanha (REDE).

Habilidade política

O candidato Serginho Azevedo (PL) tem a acompanhá-lo um vasto leque de legendas, reunindo muitos “cabos eleitorais”, vereadores, chefes e chefetes de seus respectivos partidos. Alianças importantes para ganhar a eleição, mas a heterogeneidade de projetos, após 6 de outubro, vai exigir, caso seja o vencedor do pleito, uma espantosa habilidade política.

Diminuindo a rejeição

Até aqui o candidato do chamado “Bloco Conservador” tem costurado as alianças com habilidade e sempre afastando a nacionalização do debate e procurando a municipalização do discurso. Com isso reduz bastante a rejeição, principalmente nas chamadas camadas médias urbanas, em geral com maior escolaridade. A criação do campus da UERJ, no município contribui muito para a imagem do candidato, justamente na também chamada “classe média”.

Penetração política

Para ampliar a penetração nesse grupo socioeconômico os investimentos se concentraram no ensino universitário, presencial e a distância, via UERJ (Medicina, Enfermagem, Geografia e Ciências Ambientais), CECIERJ e nas escolas técnicas (FAETEC). O ensino técnico também representa um meio de ampliação política, nas camadas médias de renda inferior, a denominada por muitos como “classe c”.

A indefinição continua

A coligação majoritária MDB/PDT ao menos oficialmente não escolheu seu candidato a prefeito. Até a data de hoje três nomes têm aparecido no noticiário e nenhum confirmado: Marquinho Mendes (MDB), Kamylla Mendes (MDB) e Magdala Furtado (PV). O nome da prefeita só seria possível caso ficasse combinada a coligação do MDB com a Frente Brasil da Esperança.

A posição do PDT

Caso seja firmada a coligação do MDB com a Frente Brasil da Esperança (PT/PC do B/PV), tendo Magdala como candidata, qual seria a posição do PDT? Afinal, durante o governo de José Bonifácio (PDT) sofreu dura oposição da atual prefeita Magdala Furtado (PV). Apararia as arestas e seguiria caminhando tendo por bandeira de campanha a democracia ou se retiraria da aliança?

Conservador ou Progressista?

Permanecendo em aliança com Marquinho Mendes e Magdala Furtado não estaria o PDT dentro de outro “Bloco Conservador”? Não seria mais condizente com as propostas do PDT a aliança com a Federação PSOL/REDE, optando assim pelo “Bloco Progressista”? São muitas vertentes e perguntas, que só o tempo vai responder. Quem sabe em 6 de outubro teremos as respostas?

Unidade Popular

No campo progressista, a Unidade Popular (UP) trabalha isoladamente e deve lançar candidatura própria a prefeito. Ao menos formalmente a UP não vai caminhar com a candidatura de Rafael Peçanha (REDE) e deve lançar lista de candidatos a Câmara, tendo como “puxadora”, Chantal Ferraz, que na eleição de 2020 foi muito bem votada. O problema é fazer a legenda, algo próximo a 5 mil e quinhentos votos para eleger um vereador.

Muito antes de nós

Pessoal, estamos voltando do Piauí. Nosso filme sobre o legado da arqueóloga Niède Guidon foi exibido nas duas Universidades: do estado e na federal, escolas de ensino médio, SENAC e também em local aberto à comunidade. Contamos com o apoio de parceiros e parcerias importantes: Hotel Serra da Capivara, Oxente Net e Help Novidades. Agradecimento ao fotógrafo André Pessoa, o guia Rafael Morais e, em especial, a Lucas Muller, parceiro deste trabalho. Obrigado!Ricardo Carmo.

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