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FIDELIDADE AOS PRINCÍPIOS

Ângela Maria Sampaio de Souza

Há uma certa confusão mental em ser verdadeiro e ser aceito por ser verdadeiro!
Acho mesmo que as pessoas têm que ser fiéis aos seus princípios e se comportar de acordo com eles.
Mas há de se separar os mundos: ser como a gente é não é passaporte com visto permanente para ser aceito em qualquer grupo nem nos isenta de julgamentos, sejam eles justos ou não.
Temos variações de personalidade e temperamentos e nunca agradaremos a todos o tempo inteiro, nem seremos nós o tempo inteiro se agradarmos a todos, pare para pensar!
A gente acaba entendendo que a vida é tão curta, será que vale a pena sermos infiéis a nossa essência só para agradar a todos ou alguns?
O ônus disso é que eventualmente, seremos eliminados de alguns círculos que nunca pertencemos ou que pensávamos pertencer.
O bônus é a alegria de ser amado pelo que somos, principalmente pelo que penso.
Sem dúvida nenhuma isso nos liberta de frequentarmos eternos “bailes de máscaras”, sermos nós mesmos, sem sermos punidos.
Só para finalizar, vale lembrar que ser verdadeiro não significa ser grosseiro, imperdoável para quem vive em grupo.
Temos que separar os mundos e, nessa separação, não perder a gentileza, pois é ela que vai gerar outras gentilezas.
Assim, se você acha que pode cuspir fogo como um dragão o tempo todo, não venha depois ter crises de nobreza, perguntando: “Por que fui punido apenas por ter sido tão eu?”
Lembremos sempre:
“Ser verdadeiro não é passaporte com visto permanente!”

Ângela Maria Sampaio de Souza é Professora.

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