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QUANDO BATE A SAUDADE

Ângela Maria Sampaio de Souza

Eu respeito, mas não entendo como algumas pessoas abominam tecnologia de comunicação.
Tudo bem … também concordo que nada é como olhar nos olhos, sentir o cheiro e o calor do abraço.
A melhor forma de comunicação é a feita ao vivo e a cores.
Convenhamos, porém, que o mundo mudou e, principalmente, globalizou-se.
Mais do que nunca, a expressão “globo terrestre” se fez valer.
Cada vez mais circulamos fora de nossas fronteiras, em viagens que nos dão a ilusão de estarmos pertinho dos nossos, quando, muitas vezes, estamos distantes.
Depois que inventaram as redes sociais, as mensagens instantâneas e as chamadas com vídeo, não dá mais para enviar carta de papel e ficar esperando ela ir, ser recebida, ser respondida e retornar.
Como já disse, adoro gente, mas nada melhor quando bate saudade, fazer uma vídeo-chamada para quem está longe e ter a sensação de que a toquei.
Torço para inventarem logo um recurso que capte o cheiro da comida , do perfume que tenho saudade e telas que transmitam calor quando nossas mãos se tocarem.
Até lá vamos matando as saudades do jeito que dá, postando fotos ,enviando mensagens e matando saudades através das vídeo-chamadas.
É a melhor maneira de matar saudades?
Não, mas certamente, é melhor do que viver naquele tempo que aguardávamos cheios de ansiedade respostas de uma carta cheia de carinho.
Claro que nem tudo são flores, existe também aquelas pessoas que utilizam para um mal, mas viva a tecnologia diminuidora de distâncias e aproximadora de corações.
Ainda bem que existe gente capaz de inventar tudo isso e eu só usufruir!!

Ângela Maria Sampaio de Souza é Professora.

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