Flávio Rosa (Tiziu), Luiz Carlos Barros e José Américo Trindade (Babade).
Volta ao passado?
Com ou sem fogos de artifício, a passagem de ano afrancesada, o tal do “Reveillon” teve de tudo, inclusive o desfile de cavalos nas areias da Praia do Forte, passeando entre os banhistas e entrando no mar para se refrescar junto com seus jóqueis. Nas areias os cavalos, barraqueiros e ambulantes. No asfalto, os “flanelinhas”. Os turistas passaram poucas e boas.
O aprofundamento da crise
A crise entre a Prefeitura e a Câmara Municipal não poderá durar mais tempo, porque as repercussões para o serviço público e a sociedade tem sido muito sérias e tendem a a se agravar. O município enfrentou graves problemas nos últimos governos de Alair Corrêa, Marquinho Mendes, Adriano Moreno e um bre4ve alívio durante o curto período de José Bonifácio, o município não aguenta o aprofundamento de mais uma crise.
As Vacas Magras – 1
É preciso que se entenda que os “royalties do petróleo” não garantem o futuro de nenhuma cidade. Hoje Cabo Frio recebe royalties resultantes do petróleo extraído dos campos maduros da Bacia de Campos. Não existe milagre, porque o petróleo é um bem que se esgota: parece que isso não foi percebido pelos administradores da época, que imaginavam que as rendas com o petróleo jamais findariam. Ledo engano!
As Vacas Magras – 2
A época das “vacas gordas” se foi e o município será obrigado a conviver com as “vacas magras”, pra não dizer magérrimas, produzidas por anos de gastos supérfluos e irresponsabilidades. Aos moradores de Cabo Frio não restou sequer um Fundo Garantidor, que os administradores da época não pensaram em criar. Conviver com essa triste realidade é uma necessidade, que os homens públicos terão que encarar.