“A paz não escraviza o homem, pelo contrário ela exalta. Não humilha, muito pelo contrário, ela o torna consciente do seu poder no universo.” (Maria Montessori)
O mundo corporativo está doente.
Estamos na era dos descartáveis.
Os dias seguem assim, repletos de controles e metas absurdas, como se tudo pudesse caber em planilhas e relatórios.
Instalado o caos, conclui-se que o ser humano pode ser descartado como objetos, não importa de que maneira.
Tudo está tão descartável que desentendimentos religiosos, interesses políticos e econômicos, disputas territoriais, rivalidades étnicas provocam conflitos, guerras e muitas vidas são descartadas.
O inocente sofre o impacto perdendo suas vidas e com isso são descartadas como algum objeto de plástico, barro ou papel.
Só que essas vidas possuem sangue e alma, não são feitas de qualquer material que possa ser descartado.
Observamos que são conflitos, guerras de interesses políticos ou territoriais que mesmo em menor proporção é a vida humana que sofre o maior impacto.
É essa vida humana que vai sofrer toda crueldade que uma guerra pode fazer.
Podemos dizer que disputa não se pratica com sangue e com choro de uma família.
As lágrimas são expressão da dor de uma perda e de uma saudade.
Não podemos perder a Esperança de que um dia os homens sejam unidos, proclamem a paz para continuarmos a viver com serenidade.
Que percebam que a vida humana não é descartável, somos de carne, osso, sangue e temos uma alma.
Continuemos lutando para que a Esperança do amanhecer transforme a escuridão.
Somos sonhadores, com um coração de águia para voar, mesmo não sabendo ao certo a direção, só sabemos que esse vôo será certamente em direção a PAZ.
Nós humanos somos peregrinos da ESPERANÇA!
(*) Ângela Maria Sampaio de Souza é Professora.