O alto comando do exército brasileiro, de forma até mesmo surreal, segue afirmando que o tenente coronel Mauro Cid e seu pai, o general de quatro estrelas, que também é Mauro Cid (estranho, né?) eram militares acima da média, com alto QI e grande capacidade cognitiva, mesmo após o envolvimento de ambos nesta grande trapalhada das joias do “capitão do rolex”.
Fiquei aqui pensando com meus botões, se eles eram a elite do exército, os bons, os melhores, a nata, “the crème de la crème”, fico imaginando como seriam os piores elementos, os piores quadros, os mais obtusos, inclusive aqueles que eles expulsaram da força por atitudes violentas e atos contrários as regras militares. Um em especial merece destaque por isso: O capitão Jair Messias Bolsonaro.
Seria então um “quadro militar” como esse que virou presidente da república ?
Um dos piores e de menor QI. Que azar o nosso !!
E pior, como imaginar que ele foi seguido e apoiado por todos aqueles que eram os bons, os que eram acima da média ou a elite do exército brasileiro. Com um exército como este o país jamais poderia se envolver numa guerra. Perderia até para o Haiti com as suas facções e milícias.
Há muitas décadas, as três armas são um peso morto no orçamento da União, inclusive com mordomias e gastos absurdos, como divulgado inúmeras vezes pela mídia. As forças armadas do Brasil só demonstraram valentia ao longo de sua história quando fizeram ações contra seu próprio povo.
Pobre exército. Pobre forças armadas brasileiras. Pobre país !!
Claudio Leitão é economista e professor de história.