Luiz Antônio Nogueira da Guia.
Resistir a bagunça 1
Alguns barraqueiros e ambulantes na Praia do Forte, organizados ou não, insistem em burlar as normas estabelecidas pela Prefeitura, que devolvem a área pública a aqueles que são seus verdadeiros donos: a população. Não é possível que barraqueiros e ambulantes se julguem donos das areias das praias. Esquecem que a exploração da areia lhes é permitida a título precário e podem perder o espaço a qualquer momento.
Resistir a bagunça 2
É preciso que o governo resista e mantenha sua postura de desprivatizar as praias, especialmente a mais importante de todas, a Praia da Barra, hoje chamada de Praia do Forte, por conta do Forte São Matheus (século 17). O governo não deve recuar e tem o apoio de grande parte da população que percebe o seu direito de frequentar a praia roubado por meia dúzia de espertos “proprietários das areias”.
Resistir a bagunça 3
Alguns desmemoriados, talvez vítimas do “mal de alzhimer” esqueceram convenientemente que a Praia do Forte se transformou até mesmo em caso de polícia. Esqueceram que um turista foi morto a pauladas no “território” de uma das barracas na Praia do Forte? Os que mataram o turista estão presos ou continuam trabalhando tranquilamente? A licença da barraca foi cassada ou apenas suspensa e depois voltou?
Resistir a bagunça 4
Não é fácil colocar nos trilhos e dar o mínimo de ordenação a uma área condenada por muitos a total e escrachada bagunça, zona mesmo, em grande parte promovida por gente, que nem de Cabo Frio é. Faz a engorda no Verão e depois dá no pé com as burras cheias de grana e vai gastar em outras cidades.
Resistir a bagunça 5
O papo de que os barraqueiros são gente pobre e necessitadas de amparo social é lorota: papo furado! Os “empresários da areia” tem grana, não assinam carteira de trabalho da totalidade ou maior parte dos trabalhadores (esses sim precisam da proteção do poder público) e não tem a menor preocupação com a preservação do meio ambiente. O negócio é faturar. O resto que se dane.
