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Pequenas Doses

PEQUENAS DOSES

Luiz Antônio Nogueira da Guia.

Em plena campanha

Os “pré-candidatos” a Câmara estão em plena campanha eleitoral, inclusive na mídia corporativa, sem deixar espaço para qualquer dúvida. Aquele candidato que deixar para começar a temporada eleitoral dentro dos chamados prazos legais estabelecidos pela justiça, corre o risco de sair com grande atraso e encontrar as portas de muitas casas fechadas. Acaba por ouvir aquela velha conversa fiada: “já fechei com fulano, beltrano etc etc etc.

Renovação?

A princípio a renovação da Câmara deve ser pequena e em sua essência política e ideológica os conservadores dificilmente perderão a hegemonia. Ao menos é o que as “nominatas” deixam escapar, apesar de alguns discursos aparentemente progressistas, embora cheios de reservas. Falta aos progressistas e a esquerda propriamente dita um trabalho político de base, que desague nas eleições.

Domínio conservador

Como esse trabalho de base existe em Cabo Frio, com apenas pequenos traços e projetos, na época da eleição predomina o populismo conservador. Com grande quantidade de recursos e penetração de fato e de direito, no aparato burocrático municipal e estadual, os conservadores enfrentam os chamados progressistas e mesmo os de esquerda, com muita vantagem e cristalizam o legislativo.

Polarização?

As eleições municipais sempre se caracterizaram em Cabo Frio pela polarização. Em 2024, tudo leva a crer que um dos lados da polarização está centrado na figura do deputado Serginho Azevedo (PL). O outro lado, entretanto, ainda está indefinido politicamente, ou seja, os atores ainda não estão sendo escalados e não se sabe quem vai ser protagonista e coadjuvante nessa novela de tanta audiência.

Quem vai polarizar?

Qual a candidatura que vai tentar polarizar com o deputado Serginho Azevedo? Magdala Furtado, Kamylla Mendes/Marquinho Mendes ou Rafael Peçanha? Quem nessa história partidária de 2024 terá condições de disputar a eleição majoritária com Serginho Azevedo? Até o momento o deputado do PL, apoiado por cerca de onze partidos, continua sem o antagonista para 6 de outubro.

Construção coletiva

O candidato a prefeito pela Federação PSOL/REDE, o professor Rafael Peçanha, filiado a REDE, está convidando para debater o futuro de Cabo Frio, continuando a divulgação para obter apoio ao seu projeto de ‘construção coletiva’. O encontro acontece hoje britanicamente às 18:50 horas, no Hotel Malibu, na orla da Praia do Forte.

O retrato para a cristaleira

A foto do vereador da base Leo Mendes (MDB) com a prefeita Magdala Furtado (agora no PV – Federação Brasil da Esperança) e Marquinho Mendes (MDB), somados aos secretários e cargos em comissão (portariados), que o ex-prefeito tem no governo, dá bem a medida que a aliança se consumou. Faltou a presença do ex-deputado Janio Mendes, líder do PDT, no município, para que a foto ficasse definitivamente emblemática.

Mudança de roteiro 1

Existem setores políticos que defendem um grande acordo das legendas e militância progressista, tanto no campo formal, quanto informal. Esse acordo se daria em torno da candidatura do professor Rafael Peçanha (REDE). Essa posição teria grande repercussão em meio as camadas médias urbanas insatisfeitas com as até agora postas pela política cabofriense.

Mudança de roteiro 2

Nessa “concertação” informal do campo progressista, entrariam os pedetistas, os militantes do PSOL, REDE, da UP (Unidade Popular), envolvendo até mesmo os militantes do PT, PV e PC do B, que não concordaram com a entrega da Federação Brasil da Esperança ao controle da prefeita Magdala Furtado e ao ex-prefeito Marquinho Mendes, no município.

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