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Editorial

As Alianças para 2024

A polarização da eleição presidencial, em 2022, fez com que socialistas, sociais democratas, liberais, trabalhistas e até mesmo os partidos conservadores, mas inclusos na defesa do Estado de Direito, uniram-se durante o processo eleitoral: era preciso derrotar o avanço da extrema direita, do neofascismo, cuja ameaça aos Direitos Humanos e a Democracia era e é real.

Enfrentando toda sorte de arbitrariedades e contando com o apoio da maior parte da sociedade civil organizada esse conjunto de partidos conseguiu ganhar a eleição majoritária no 2º turno por pequena margem de votos. Não obteve, porém, a maioria no Congresso Nacional, particularmente na Câmara de Deputados, dificultando sobremaneira a aprovação de reformas essenciais para a modernização do país.

O mesmo aconteceu em estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais onde os candidatos direitistas ganharam as eleições e não são garantia de manutenção do Estado Democrático de Direito. A luta pela preservação da Democracia não acabou, ao contrário, se faz cada vez mais presente.

A consciência coletiva de preservação e avanço das conquistas sociais e econômicas devem estar dentro de todos que entendem a Democracia como muito maior, que o simples ato de votar durante o processo eleitoral. Esse sentido deve estar presente na constituição das alianças para 2024.

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