Amigos e conhecidos mais próximos, com menor ou maior grau de intimidade, garantem que a “cara de paisagem”, quase insensível, do prefeito Adriano Moreno, foi para o “beleléu”. Assim o definiria o “prefeito do obelisco”, o multifacetado, Vovô Bibiu.
Afinal, Adriano Moreno empolgou sua militância com os dotes de médico ortopedista, o cara legal e o vereador, até razoável, mas honesto.
Empurrado pelos ventos da “lava jato”, pelo avanço do perfil conservador e do bolsonarismo, Adriano Moreno chegou lá, ou melhor, chegou à macia poltrona, que espera os prefeitos, no Palácio Tiradentes.
Bastou subir as escadas do Palácio para perceber que para ser prefeito e se sair bem são necessárias outras qualidades e habilidades. Ser “gente boa” ou mesmo o médico que cola e coloca os ossos no lugar, não basta.
É preciso saber construir uma boa equipe, que tenha capacidade administrativa e coerência política e ideológica. Na política, a paciência e a costura com os aliados são essenciais, e com sabedoria respeitar espaços e interesses.
O açodamento, a lentidão excessiva e a arrogância são em geral prejudiciais a boa engenharia política, que dá ao prefeito a tranqüilidade para cumprir seu mandato sem sobressaltos.
Importante lembrar que o novo nasce da degradação do velho.
A invenção da roda não foi um achado e não caiu do céu.
Foi um processo …..